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 A HISTÓRIA DO DOCE DE LEITE

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Na China e na Índia, a produção de açúcar de cana é muito antiga. Em "Sanscrito" se denominava "sakura", nome que os Árabes  pronunciavam súkar. Os Gregos chamaram de sàcarón, termo que derivou nos nomes que hoje conhecemos: - açúcar, sucre, sugar.

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Na idade média, os Egípcios já dispunham de uma autêntica indústria açucareira. Mas ganhou projeção com o ingresso das plantas no novo mundo, que Colombo trouxe das Ilhas Canárias, onde se adaptaram perfeitamente e ganharam força no plantio e na produção.

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Entre os hebreus, a fortuna de uma pessoa era calculada pelos litros de leite que produzia com seus rebanhos. Em Caldea dois mil anos antes de Cristo, um dos principais templos foi oferecido a deusa  Egípcia do céu e da alegria Hathor, que era representada com corpo de mulher e cabeça de vaca e onde é considerado um animal sagrado e justamente onde tem o maior rebanho do mundo.

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E a humanidade teve que aprender a conservar o leite, para que durasse mais tempo e para variar seu consumo. Contam as lendas que os leites fermentados foram revelados pelos anjos a Abraham. Assim podemos citar os iogurtes, que nada mais eram na época, que leite fermentado, transportada em sacos de couro e que por se manter junto ao corpo dos cavalos pelos mongóis, tinham aí um ótimo meio de se transformar, com temperatura e ambiente adequado.

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E porque não citar o famoso tratado histórico de Canhuelas na Argentina, em 17 de julho 1829. Narram que nessas épocas houve um encontro entre o Gral. Lavalle e Juan Manuel de Rosas, que tinham assinado o "Tratado de Canhuelas" em 24 de junho desse mesmo ano e que estavam se reunindo novamente para dar acabamento ao acordo e termo final as pendengas e hostilidades, para assim poder chamar eleições a junta de representantes.

General Rosas.

Quando o general Lavalle chegou no acampamento de Rosas, cansado da cavalgada aproveitou para descansar no catre do irmão de criação, já que os dois tinham sido amamentados pela mesma Nodriza (mãe de peito).

Como Rosas demorava, a descansadinha passou para um baita ronco profundo. Naquelas tendas de campanha, a cozinha e os catres do pessoal mais importantes, ficavam juntos. Por isso quando Rosas chegou, mandou a cozinheira sair para deixar descansar o Lavalle.

A mulher que cuidava da cozinha de campanha, se mandou a fazer outras tarefas. Mais a tarde, quando Lavalle acordou, Rosas mandou chamar a cozinheira para preparar um mate com leite e açúcar, bebida muito consumida pelos argentinos. Mas quando a cozinheira olhou para o fogão a lenha, lembrou que tinha deixado uma panela de ferro fervendo com leite e o açúcar e que este após horas, tinha se convertido numa pasta de cor marrom. 

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De momento largou a panela de lado e começou a preparar o leite com açúcar pra servir uns mates aos generais, quando um soldado meio furmigão que estava no galpão, passou o dedo na pasta e fez comentários excelentes da pasta de leite doce que tinha se formado, por descuido da cozinheira e por Lavalle ter ficado descansando. Desse desastre culinário, que nasceu o doce de leite.

 

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