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as diferentes comemorações DE FIM DE ANO

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Nas diferentes culturas de todos os tempos, as mudanças dos ciclos tem levado a implícitos ritos que atraem saúde, amor e dinheiro, os três pilares básicos da felicidade das pessoas. Por isso, não é estranho encontrar ritos ancestrais, próprios de cada cultura.

Faz 4000 anos os Babilônios, viram nesta repetição das estações um motivo digno de celebração e instauraram um ciclo festivo que deixaria pequenas as festas de hoje. Eram 11 dias de celebração que começava quando a primavera descrevia seus primeiros traços, nos Jardins suspensos da Babilônia.
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Também os Egípcios recebiam com muita felicidade os sinais que mostravam o ano novo. Seus rostos tornavam-se festivos quando chegava o ansiado momento em que o Rio Nilo começava a crescer e o caudal se fazia propício para semear. Então a terra era laborada com confiança nos tempos futuros.

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Antigamente quando o Nilo transbordava e levava para os campos suas águas carregadas de nutrientes, enriquecia as terras adjacentes, tornado-las de entre as mais férteis do mundo. Houve momentos em que as terras do Nilo eram as que mais comportavam minhocas por metro quadrado. Mas isso era antes da poluição moderna.

Na Alemanha desafiam ao destino mediante a "Cerimônia do Bleiglessen". Este ritual consiste em debelar os mistérios do futuro com uma barra de chumbo. A barra se derrete até fundir-se e ficar no estado líquido, que é quando se verte num copo quando o amanhecer começa a despontar. O chumbo líquido vai ficando sólido novamente pelo resfriamento e alcança formas estranhas que com uma boa dose de imaginação germânica, podem reproduzir o que lhes deparará o amanhã.

Abrir as janelas e atirar um balde ou um copo de água fazem parte das celebrações para entrar com bom pé e receber o novo ano na Espanha e em Cuba. Em outros países sul-americanos é costume esperar o ano novo de janelas e portas abertas.

Os Escoceses festejam o "Hogmanay". Se prende fogo a um barril de madeira e se atira para rodar nas ruas. Segundo dizem, é para permitir abrir passo ao ano novo. Depois de meia noite é o memento de apresentar o primeiro pé. A essa hora vão ver aos seus achegados e amigos mais queridos para desejar-lhes feliz ano novo e se lhes oferece um gole de whisky e um pedaço de pastel de aveia. Os mais velhos ficam em casa na espera dos primeiros pés, esperando que estes sejam de pessoas belas, altas e mais importante ainda,  de cabelos negros, que traz sorte. (Deve ser porque na Escócia, a maioria são ruivos).

Na România, as mulheres solteiras caminham até um buraco com uma vela acessa para iluminar o fundo dele. O reflexo das escuras profundidades desenhará o rosto do bem amado que virá num futuro. As que ficam em casa, pegam uma rama de manjericão e o colocam debaixo  do travesseiro. O sonho dessa noite terá como protagonista o homem que as espera.
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Nas Bahamas a festa del "Junkanoo" se remonta aos séculos XVI e XVII e tem lugar as honras a "John Canoe". Este proprietário de plantações era bondoso e permitia que seus escravos se tomassem alguns dias para o Natal. (Olha só que gente fina). Eles festejavam com dança e música africana. Esta celebração hoje em dia tem se convertido num desfile formal e organizado, com fantasias coloridas e músicas muito ritmadas.

Mas queremos lhes contar a origem da tradição das "UVAS DA SORTE".  Enigma que se materializa em ritos, costumes e formas de celebrar a espera de alcançar nos seguintes 364 dias do ano novo, bonança no dinheiro, amor, saúde, viagens, trabalho e outros desejos.

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E mesmo que todos saibamos que nada chega pela arte da magia, muitos seguimos as “tradições” na esperança de conseguir os propósitos para o ano novo.

Desta maneira, muitos de nós, ao finalizar o ano somos compelidos ou levados a comer uma uva por cada gong do relógio até completar as doze horas, que marcam o fim do ano velho e o início de um ano novo, tradição de origem Espanhola que se remonta desde o século XIX
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A história sobre esta tradição, sustenta que no mês de dezembro de 1909, os viticultores Espanhóis, mais precisamente de Catalunha, num esforço pleno de imaginação, conseguiram argüir essa fantasia, para se ver livres dos excessos da colheita e como forma de vender-la, inventaram o rito das "UVAS DA SORTE" na última noite do ano.

Contam os historiadores que foi graças as transmissões da TVE "Porta do Sol", que foi uma das que mais força deu, já que era o único meio de comunicação na Espanha na época. Cedo ou tarde, todos as pessoas se deram conta que transcorrido certo tempo, as estações se repetiam, com seus altos e baixos, dependendo de fenômenos climáticos e naturais e não pelos ritos ou tradições.

Os cultivos voltavam a crescer, as chuvas voltavam a cair, regando as semente e assim continuava o ciclo que dava as pessoas seus dividendos, convertidos em muitas causas.

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