VELHO E QUERIDO ORELHÃO, QUE SAUDADES...
.
Basta
que qualquer liderança estratégica do Iraque utilize um celular
via satélite, para que possa ser rastreada a origem da ligação
pelas coordenadas do sinal e imediatamente possa-se lançar uma BOMBA
a este usuário. Os
militares dos EUA não dizem a precisão exata de suas ações de
rastreamento e as empresas de telefonia por satélite garantem que não
sabem. Apesar disso, especialistas afirmam que com a tecnologia não
é só possível, como real.
Para
os analistas, o maior desafio para os EUA será distinguir o
inimigo de um civil, baseando-se apenas na emissão de um sinal.
Se os EUA quiserem se assegurar de que não estão mirando no alvo
errado, podem pedir ajuda às empresas de telefonia por satélite,
que sabem a localização exata de seus usuários.
.
Apesar
disso, as empresas afirmam que suas tecnologias não são precisas
o suficiente para estabelecer uma localização exata, quando
existirem duas localidades com apenas alguns quilômetros de
diferença.
.
No caso da Iridium, o responsável por tecnologia, Mark Adams,
afirmou que o sistema consegue reduzir o foco de localização
apenas à uma área do tamanho do Arizona. Os telefones da
operadora Thuraya funcionam com tecnologia de posicionamento
global e precisão de até 100 metros. O presidente da empresa,
Mohammad Omran, pede, no entanto, que seus usuários ativem a função
Global Positioning System (GPS) em seus telefones para serem
rastreados detalhadamente.
Assim,
para ter a precisão exata de um inimigo, os militares
norte-americanos terão que confiar em suas escutas, na identificação
de frequências alternativas ou na busca de padrões. Para os
especialistas, o processamento destes sinais e o uso que os EUA farão
deles é o maior desafio.
As
chamadas via satélite carregam um código de identificação que
corresponde a um número de telefone do banco de dados da
operadora. Se a Inteligência norte-americana quiser associar um número
ID à uma pessoa, ela pode monitorar a chamada e quebrar o código
de encriptação utilizado.