Sun
Bin, o Mutilado
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sala dos
artigos de liderança
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sala dos artigos de
estratégias
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Existem 6 maneiras de
escolher as pessoas para exercer o comando:
• Enriquecê-los
e observar se inibem-se da má conduta para provar a sua humanidade.
•
Enobrecê-los e ver se tem soberania para provar seu sentido de
justiça.
•
Colocá-los em perigo e ver se não se assustam para provarem o seu
valor.
•
Tentá-los, para provar sua confiança.
•
Dar-lhes responsabilidades, para ver se tem comportamento despótico,
para provar sua lealdade.
•
Cansá-los, para ver se permanecem incansáveis, para provar como
abordam estrategicamente os problemas.
Sun Bin,
descendente direto de Sun
Tzu, autor de "A Arte da Contenda" e escrito um século depois, pode-se
considerar uma continuação do mesmo. Mesmo que já eram conhecidos alguns
fragmentos, foi em 1972 quando foi encontrado o texto desta obra. Seu
autor: Sun Bin - O Mutilado, é considerado também como um dos mais
importantes estrategistas da antiga China e foi discípulo do mítico
sábio taoísta "O Mestre do Vale do Demônio" reconhecido como o grande
teórico da arte da estratégia.
• O que
devo fazer se sou mais forte e disponho de mais forças que meu
inimigo?: esta
é a pergunta de uma pessoa inteligente. Quando tuas forças são
maiores e mais poderosas, mas todavia perguntas como usá-las, esta é
a maneira de garantir a segurança de tua nação. Muda o comando por
uma força auxiliar. Desordene a tropa em filas confusas, para que o
adversário fique confiante e então seguramente entrará em batalha.
.
•
O que devo fazer
quando o inimigo é mais forte e numeroso que eu?:
ordene
que a vanguarda retroceda, assegurando-se de esconde-la,
de maneira que a vanguarda retire-se em segurança. Mostre as armas
de longo alcance na linha de frente, as armas curtas atrás, com
arqueiros para apoiar uma pressão firme. Faça com que a força
principal fique imóvel e espere para ver o que o inimigo pode fazer.
.
•
Como se deve atacar os
que estão desesperados?:
espere até que
encontrem um meio de sobreviver.
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• Como
se ataca a forças iguais?:
precisa confundi-las e
dividi-las. Concentrar as tropas para separar o inimigo sem que ele
se dê conta do que está acontecendo. No entanto não se divida,
assente-te e não se mova; não lute quando não há dúvidas.
.
•
Existe alguma maneira
de atacar uma força dez vezes maior que a minha?:
sim. Ataque quando não
estão preparados, aja quando menos esperem.
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•
Como posso fazer com
que meu exército siga as ordens de uma maneira habitual?:
seja digno de
confiança de maneira habitual.
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•
São pontos críticos as
recompensas e os castigos para os guerreiros?:
não. As recompensas
como meios de alentar as tropas, de fazer que os que lutam não se
preocupem com a morte. Os castigos são meios de corrigir a desordem
fazendo que as tropas respeitem a autoridade. Ambos podem reforçar a
oportunidade da vitória, mas não são os elementos cruciais.
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•
São pontos críticos
para a arte de guerrear, o planejamento, o impulso, a estratégia e o
engano?: não. O
planejamento é um meio de reunir grande número de pessoas. O impulso
é utilizado para assegurar que os soldados lutem. A estratégia é um
meio de pegar o inimigo desprevenido. O engano é um meio de frustrar
a oposição. Todos estes elementos podem aumentar as possibilidades
de ganhar, mas não são os elementos cruciais.
.
•
Então, o que é
crucial?: avaliar
a oposição, imaginar as zonas de perigo, garantir a vigilância do
terreno, são os princípios gerais para os chefes. Garantir o teu
ataque onde não há defesa é o essencial para a arte da guerra.
.
•
Para que são os
soldados rasos?:
os chefes com
conhecimento não esperam o êxito confiando somente nos soldados
rasos.
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• Uma
milícia não deve confiar em uma formação fixa:
isto é o que tem sido
transmitido pelos sábios da antigüidade.
A vitória na
guerra é uma maneira de preservar as nações que estão a ponto de
perecer e de perpetuar as sociedades que vão morrer, o fracasso na
guerra consiste em perder território em vez de ameaçar a soberania.
É por isto que deve-se examinar os assuntos militares.
No entanto,
aqueles que desfrutem do militarismo perecerão; e aqueles que
ambicionam a vitória sofrerão a desgraça. A guerra não é algo
para desfrutar, a vitória não deve ser um objeto de ambição.
• Aja
somente quando esteja preparado:
quando uma praça é
pequena, mas sua defesa é firme, isto significa que tem provisões.
Quando há poucos soldados, mas o exército é forte, isto significa
que tem sentimento do sentido da luta. Ninguém no mundo pode ser
firme e forte se luta sem provisões ou sem o sentimento do sentido
da luta.
Os conselhos a
lembrar na contenda:
.
•
Quando sabe que os
soldados são dignos de confiança, não deixe que outros os
atraiam para si. Lute somente quando esteja seguro de ganhar,
sem deixar ninguém saber.
.
•
A capacidade de
mover um exército no ato é uma forma de estar preparado contra
os que são mais fortes. Uma força expedicionária em movimento e
rápida especialmente de tropas treinadas, utiliza-se para se
opor a um ataque relâmpago.
Os ricos não
estão forçosamente seguros
Os pobres não
estão necessariamente inseguros
A maioria não
prevalece necessariamente
As minorias
não fracassam forçosamente.
O que
determina quem ganha e quem perde
Quem está
seguro e quem está em perigo
É sua ciência,
sua estratégia.
•
Se o número de
teus adversários é maior, mas você é capaz de dividi-los de
maneira que não podem ajudar-se uns aos outros, existe uma
maneira de ganhar.
.
•
Os governos
inteligentes e os generais com conhecimento da ciência militar
devem primeiro se preparar: depois podem conseguir o êxito antes
de combater, de maneira que não perdem um possível ganho exitoso
depois de lutar. Por isso, quando os guerreiros saem com êxito e
voltam sem ser feridos, entendem a arte da guerra.
Mesmo que um
exército inimigo tenha muitas tropas, um experto pode
dividi-las, de maneira que não podem ajudar-se entre si
quando são atacadas. Se teu equipamento não é eficaz,
enquanto que inimigo está bem preparado, teu exército será
esmagado.
•
Os chefes devem
ser justos, se não são justos, carecerão de dignidade. Se
carecem de dignidade, carecerão de carisma, se carecem de
carisma seus soldados não enfrentarão a morte por eles. Por esta
razão, a justiça é a cabeça da arte da guerra.
.
•
Os chefes devem
ser humanos, sem não são humanos, suas forças não são eficazes.
Se suas forças não são eficazes não conseguem nada. Por isto a
humanidade constitui as tripas da arte da guerra. Devem ter
integridade, sem integridade não tem poder. Se não tem poder,
não podem obter o melhor de seus exércitos. Por isso a
integridade é a mão da arte da guerra.
Qualquer coisa
que tem forma pode ser definida, e qualquer coisa que pode
ser definida pode ser vencida.
•
Quando as pessoas
obedecem as normas sem recompensa nem castigo, se trata de
ordens que podem executar. Quando os de cima são recompensados e
os de baixo são castigados, mais ainda o povo não quer obedecer
as ordens. Trata-se de ordens que o povo é incapaz de executar.
.
•
Quando se pratica
constantemente a ordem para educar as pessoas, estas obedecem.
Quando não se pratica constantemente a ordem para educar as
pessoas, então estas não obedecem. Quando se pratica o ordem
constantemente, isto significa que é eficaz para o conjunto.
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•
Quando se emprega
as pessoas de forma coerente com sua natureza, então as ordens
são executadas como uma corrente que flui. Não deixe que nada te
seduza, não deixe que nada te altere. Precisa concentrar-te
somente no que é apropriado. Mesmo que sejas sólido, mantenha-se
na defensiva, mesmo que seja forte mantenha-se evasivo.
Responder a uma maneira com uma maneira é franqueza, responder
sem forma a uma forma é surpresa.
•
Olhe com os
olhos de todo mundo e não haverá nada que não possa ver.
•
Escute com os
ouvidos de todo mundo e não haverá nada que não possa ouvir.
•
Pense com a
mente de todo o país e não haverá nada que não possa
conhecer.
.
Outros excelentes
artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR de liderança e
estratégia:
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Atila, Rei
dos Hunos
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O ESTRATEGISTA
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