Umas
das principais características da Engenharia
Humana Organizacional
é o estudo dos processos mentais. Se um líder, ou chefe (chefe
nem sempre é líder)
der uma ordem ao subordinado, este obedecerá a quem deu a
ordem?
Não.
Na verdade, ele obedecerá ao que seu próprio cérebro lhe indica
como melhor coisa a ser feita. Se seu cérebro disser "faça",
ele fará.
Quem
comanda o processo decisório de cada um, portanto, é a própria
mente do indivíduo. E o bom líder, cada vez mais deverá entender
como funciona a cabeça das pessoas. Cabe ao líder afastar um pouco
do comando do processo as formas restritivas de inteligência e reforçar
as inteligências impulsionadoras.
O
líder de hoje deve ser principalmente um facilitador, alguém
bastante habilidoso para extrair respostas dos outros, talvez de
pessoas que nem tenham consciência do que sabem.
.
Um líder prepotente ou vaidoso, por exemplo, não conseguirá o
comprometimento de sua equipe, como consegue o líder que valoriza
os talentos do grupo, estimulando a todos para que se animem e se
realizem sem que seja preciso esperar condições ideais para essa
realização.
E
a vida do ser humano sobre a Terra, ao longo dos tempos, é uma
incessante busca por tempos melhores. Há séculos, o filósofo Confúcio
disse uma frase que até hoje é atualíssima:
O
líder tem que ser um negociante de esperança.