AS IGREJAS TAMBÉM PRECISAM DE MARKETING PROFISSIONAL...
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sala
dos artigos de marketing
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Richard
L. Reising é presidente de AMC
- Artistry Marketing
Concepts, uma das muitas
consultorias que nos EUA trabalham com as igrejas para desenvolver atividades de marketing. Toda igreja ou grupo religioso de qualquer índole, diz Reising, deve explicar à comunidade o que é e qual é sua mensagem. Algumas o fazem bem, outras nem tanto.
Nós estamos para dar coerência e clareza a essas mensagens.
AMC ajuda às igrejas a criarem uma marca. Segundo explica, uma igreja com marca é aquela que compreende quem é, a quem pretende chegar e se comunica eficazmente através de comunicações de marketing
integrado (Artigo: Marketing
FILOSÓFICO E Marketing OPERATIVO).
O fenômeno das marcas religiosas veio gestando durante toda a década passada. Ao princípio tropeçava com muito ceticismo porque a mera idéia de promocionar uma igreja era tabu.
Mas com o tempo se começou a aceitar, explica Reising. Agora a gente compreende o que significa, vê-o como outra maneira de sair ao mundo a pregar, a promocionar e a difundir o evangelho.
Reising diz que a própria idéia de branding, criação é marca, é um conceito bíblico. No Novo Testamento Paulo mostra que adapta seu estilo a seu público:
Me fiz servo de todos para ganhar a maior número. Quando estou com judeus, falo como judeu. Quando estou com gentis, falo como gentil. Quando estou com os débeis, falo como débil (1 Corintios 9 v22).
Reising
escçarece: - Jesus também adaptava suas mensagens e selecionava exemplos relevantes segundo seu
público
(Artigo: Sete
passos para desenvolver um COMERCIAL Business Case).
As igrejas que não se animam a fazer branding são as que não o entendem. Crêem que se trata de um termo elevado de marketing que só se aplica às mega-igrejas ou às muito progressistas. Também lhes preocupa que sejam vistas como entidades comerciais.
Mas, na realidade, a marca as ajuda a ser estratégicas.
O processo de criar marca para uma igreja é o mesmo que para qualquer empresa. Faz falta muita pesquisa dentro e fora da organização. O resultado que se procura é uma comunicação eficaz que entabule uma relação com os
"clientes". Uma vez que a marca está instalada todas as mensagens devem sujeitar-se a ela, desde o sermão no púlpito até a forma de falar com as pessoas. Todo ponto de toque - de comunicação - deve ser feito de acordo com o que prescreve a
marca (Artigo: a
batalha pela mente do consumidor).
Reising diz que viu resultados surpreendentes, como gente animando-se a convidar a missa a vizinhos que faz anos que não vão. A marca, diz, cria uma espécie de personalidade que faz que a comunidade interna se sinta orgulhosa de pertencer a ela. E esse orgulho lhes dá a força para convidar a
outros.
Em definitivo, são os membros da igreja os que fazem que a marca funcione ou não, ou seja, se vivem de acordo com os preceitos da igreja. Se a missa, ou o serviço, é decepcionante, se os assistentes não se sentem bem-vindos, incluídos, seguramente não vão voltar.
Porque a marca
também no caso de uma igreja tem mais do que um logo (o logo do cristianismo é a cruz).
A marca compreende o serviço ou o produto. Nós nos ocupamos dessas relações, mas a pessoa que está dentro da igreja deve agir em concordância, palavras de
Reising.
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MAGALI
BENITES
DIRETORA
DE MARKETING - IBIT