O grupo de menores rendimentos é um mercado impossível de ignorar
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Os setores de maior poder aquisitivo
(A, B, C+) são o alvo favorito dos empreendedores, ainda que há homens de negócio e empresários que
lançaram seu olhar nos mercados formados pelos grupos de menores rendimentos. Não podemos ignorar a esse gigantesco setor de quatro mil milhões de pessoas no mundo; na América Latina representa a mais da metade de sua população
(entre 50 e 65%).
O poder de compra da base da pirâmide é reduzido, mas o número de consumos que realiza é para considerar seriamente. Alexander Ernst, representante de
Booz Allen Hamilton.
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ele
afirma que em México, 62.2% da população com menores rendimentos representa 19.6% da compra nacional, e que ainda que pequena é
freqüente e com isso as menores margens de utilidade se compensam com volumes maiores.
Conhecer a fundo o mercado, oferecer idéias inovadoras bem como adequar os produtos e serviços a um esquema rentável, constituem os desafios mais importantes para conquistar o mercado de menores rendimentos. Uma vez superados, o sucesso está garantido.
Empresários do mundo apostaram por esse segmento e tiveram sucesso em seus negócios como os casos do
detergente Asa no Brasil; os chocolates
Cadbury, na Índia; os cosméticos
Jahwa, da China, e os serviços do Banco Sol, na Bolívia.
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Um de maior sucesso e que ilustra a força desse mercado é o de
Jeans Ruf & Tuf.
Ao início, a empresa indiana vendia jeans à classe média a um preço de 40 a 60 dólares a peça, mas teve dificuldades para crescer e chegar a outros
mercados.
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orientou sua estratégia para a base da pirâmide e melhorou sua situação radicalmente com a venda à maioria e a nível nacional de um kit semi-pronto de tela, braguilha e botão a um custo de seis
dólares.
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o
kit é distribuído através de quatro mil alfaiates interessados em sua comercialização intensiva em benefício próprio, além de reportar à empresa uma entrada de mercado de 70%.
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Lourdes Esquivel
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