sistema de representação comercial e vendas
FONE: 51 3019 2817
.
.
.
.
..
. O QUE TANTO NOS ACONTECE... . |
|
. Depois de uma hora o único que tinha dentro do chapéu era uma etiqueta velha e gasta pelo roçar da cabeça de quem o levava posto. O homem até que se impunha ante a sanfona, como que mostrando que era ele quem mandava e até que estava certo. Assim como também era certo que a sanfona era dele. Agora que sacar melodias apenas por isso, não era razão, não era. . E tanto se esforçava que dava dó de vê-lo, naquele esforço inútil. E foi isso que sentiram os casais que por aí passavam, recém saídos dum jantar próximo e que tinham parado apenas para ver as caretas que o velho sanfoneiro fazia. A mulher de um deles se acercou para ver quanto tinha no chapéu e constatou que apenas carregava dentro uma velha etiqueta. Sentindo-se com remorso, abriu sua bolsa para lhe dar uns reais ao velho, mas seu marido não deixou. . Não se pode ter pena de quem tinha tudo para tocar e não se preparava. Ele entendia que apenas querer e fazer caretas não podia ser suficiente para conseguir tocar uma melodia. E ele bem que o sabia. Tinha passado muitos anos lendo partituras, para aprender apenas o inicio de sua carreira e depois mais uns tantos para alcançar a fama. Era um sanfoneiro profissional. . Ato seguinte, tirou a jaqueta, sentou do lado do velho, pediu com um movimento da cabeça a sanfona, como quem pede licença e a recebeu nas mãos, como quem recebe uma criança nos braços. Foi conversando com o velho baixinho, enquanto arrancava as primeiras notas da sanfona que berrava de alegria. Quando escutaram que tinha concerto e dos bons na rua, o mundaréu de gente que passava por aí se deteve a escutar e curtir o magnífico som. . Que o chapéu encheu na primeira música não foi surpresa. O homem sabia tocar uma sanfona é isso que as pessoas querem sentir e é por isso que pagam. Mas o impressionante era o velho, que mesmo acalentando uma fome desgraçada de horas, ficou olhando, escutando e conversando baixinho, numa linguagem que só músicos entendem e que para os que presenciamos de fora era um apenas cochicho. . A vida nos dá o instrumento para tirarmos melodias. Não adianta chorar ou fazer caretas e poses, só vai dar certo se nos preparar e aprender. Devemos estudar para poder soltar música e recém depois de conseguir os acordes iniciais, esperar pela recompensa. Não adianta chorar... Se quiser fazer algo por você mesmo...Se prepare e aprenda todos os processos que intervem no seu trabalho.
lenda popular . . PESQUISA, DESIGNE E ADAPTAÇÃO DA EQUIPE DO SDR .. . BAIRRO
BEXIGA - SÃO PAULO: - Em
23 de junho de 1878, o jornal Província de São Paulo anunciava na sua
primeira página: "Vendo por propostas todas as matas dos terrenos do
bexiga pertencentes a A. J. L. Braga e Companhia". Estava dada a
largada para o nascimento do bairro mais emblemático da capital: o
Bexiga. Nessa época a capital já experimentava o crescimento com a
chegada dos imigrantes; os italianos que não toparam a aventura ingrata
de colher café no interior, se interessaram pelos terrenos e aproveitaram
os preços baixos - para lá, se mudaram em bando. |