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" MUSICOS NA VIDA "

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O QUE TANTO NOS ACONTECE...

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Ocorreu em São Paulo, no bexiga, lá nas ruas das tratorias e pizzarias. Havia um músico, que apertava uma sanfona, sentadinho na calçada. Seu chapéu lhe fazia companhia
e estava disposto bem na frente dele, como querendo chamar a atenção dos que passeavam, para ganhar umas moedas, o que serviria para jantar e como sinal de que aprovavam suas melodias.

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Depois de uma hora o único que tinha dentro do chapéu era uma etiqueta velha e gasta pelo roçar da cabeça de quem o levava posto. O homem até que se impunha ante a sanfona, como que mostrando que era ele quem mandava e até que estava certo. Assim como também era certo que a sanfona era dele. Agora que sacar melodias apenas por isso, não era razão, não era.

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E tanto se esforçava que dava dó de vê-lo, naquele esforço inútil. E foi isso que sentiram os casais que por aí passavam, recém saídos dum jantar próximo e que tinham parado apenas para ver as caretas que o velho sanfoneiro fazia. A mulher de um deles se acercou para ver quanto tinha no chapéu e constatou que apenas carregava dentro uma velha etiqueta.  Sentindo-se com remorso, abriu sua bolsa para lhe dar uns reais ao velho, mas seu marido não deixou.

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Não se pode ter pena de quem tinha tudo para tocar e não se preparava. Ele entendia que apenas querer e fazer caretas não podia ser suficiente para conseguir tocar uma melodia. E ele bem que o sabia. Tinha passado muitos anos lendo partituras, para aprender apenas o inicio de sua carreira e depois mais uns tantos para alcançar a fama. Era um sanfoneiro profissional.

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Ato seguinte, tirou a jaqueta, sentou do lado do velho, pediu com um movimento da cabeça a sanfona, como quem pede licença e a recebeu nas mãos, como quem recebe uma criança nos braços. Foi conversando com o velho baixinho, enquanto arrancava as primeiras notas da sanfona que berrava de alegria. Quando escutaram que tinha concerto e dos bons na rua, o mundaréu de gente que passava por aí se deteve a escutar e curtir o magnífico som.

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Que o chapéu encheu na primeira música não foi surpresa. O homem sabia tocar uma sanfona é isso que as pessoas querem sentir e é por isso que pagam. Mas o impressionante era o velho, que mesmo acalentando uma fome desgraçada de horas, ficou olhando, escutando e conversando baixinho, numa linguagem que só músicos entendem e que para os que presenciamos de fora era um apenas cochicho.

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A vida nos dá o instrumento para tirarmos melodias. Não adianta chorar ou fazer caretas e poses, só vai dar certo se nos preparar e aprender. Devemos estudar para poder soltar música e recém depois de conseguir os acordes iniciais, esperar pela recompensa. Não adianta chorar... Se quiser fazer algo por você mesmo...Se prepare  e aprenda todos os processos que intervem no seu trabalho. 

Renato Borghetti no Teatro São Pedro em Julho/2001

www.websharing.com.br/borghetti/index.htm

 

lenda popular

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PESQUISA, DESIGNE E ADAPTAÇÃO DA EQUIPE DO SDR

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BAIRRO BEXIGA - SÃO PAULO: - Em 23 de junho de 1878, o jornal Província de São Paulo anunciava na sua primeira página: "Vendo por propostas todas as matas dos terrenos do bexiga pertencentes a A. J. L. Braga e Companhia". Estava dada a largada para o nascimento do bairro mais emblemático da capital: o Bexiga. Nessa época a capital já experimentava o crescimento com a chegada dos imigrantes; os italianos que não toparam a aventura ingrata de colher café no interior, se interessaram pelos terrenos e aproveitaram os preços baixos - para lá, se mudaram em bando. 

Por coincidência, a área era rodeada de Ruas estreitas com 60 palmos de largura e aclives lembrando bem as pequenas aldeias da Itália. A maioria dos estabelecidos eram italianos calabreses, que logo perceberam na nascente metrópole a falta de mão-de-obra especializada. Lá foram eles: sapateiros, artesãos, padeiros, quitandeiros - e tudo mais que um simples meio de sustento. A partir de 1890, o bairro experimentou uma nova onda de crescimento com a chegada de mais imigrantes: portugueses, espanhóis e mais e mais italianos. Isso sem contar os negros recém libertados. No início era uma imensa torre de Babel onde ninguém. entendia ninguém, mas acabaram se acostumando uns com os outros e a coexistência foi pacífica e alegre.