1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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As regras da nova concorrência

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sala dos artigos de estratégia

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É um fato aceito que hoje não competem produtos, senão ofertas comerciais. Estas se nutrem da criação de valor, que é a que sustenta a diferenciação. A oferta comercial a constituem o produto ou serviço mais a integração de valores que conformam suas vantagens competitivas. Até há poucos anos se considerava que a qualidade era o único cartão de apresentação de um produto ou serviço. Hoje vemos que a qualidade simplesmente é um requisito para estar dentro da concorrência, mas não oferece nenhuma vantagem. Hoje não competem marcas nem produtos, senão as percepções do consumidor. A criação de valor estabelece a diferenciação entre produtos e marcas. Quanto mais diferenciação exista, mais forças competitivas se manifestam.

O preço: o preço se manifesta hoje como uma estratégia competitiva muito popular. No entanto, a concorrência através do preço, salvo quando se é líder em custo, significa o caminho à mediocridade e a falta de rentabilidade. A concorrência através do preço é instável, já que é a antítese da lealdade do consumidor. Hoje a tecnologia tem estandardizado produtos e serviços e os levou a converter-se em commodities, ou seja produtos genéricos. Ante a falta de diferenciação entre produtos e marcas, o consumidor opta pelo de melhor preço e isto leva a uma guerra de preços, que conduz à depredação do mercado.

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A criação de valor para oferecer diferenciação é uma das mais importantes estratégias competitivas, que evita a concorrência por preço, como o manifestou o Prof. Michael Porter. No entanto, a diferenciação por si mesmo não gera um valor que compense a diferença de preço. Para gerar valor, a diferenciação precisa estar sustentada em elementos de alta significado para o consumidor. A geração de valor representa a melhor defesa para evitar entrar na guerra de preços.
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A terceira revolução: a revolução industrial no século XIX estimulou a criação de tecnologia. No século XX a automatização derivada da tecnologia minimizou a participação da mão de obra, e a fez desnecessária em muitos processos industriais. No entanto, a instabilidade dos mercados em fins do século XX mudou as regras do jogo. O mercado atual exige uma alta capacidade de resposta e de adequação às circunstâncias mutantes. Cada vez é mais evidente que a força competitiva de uma empresa não está em sua capacidade instalada, o qual é um recurso rígido e inflexível, já que as máquinas dificilmente podem mudar de função para fabricar outra coisa diferente àquelas para as quais foram desenhadas.

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Em contraste, o pessoal altamente capacitado e com potencial para mudar de giro de produção, converte-se num aliado para que uma empresa reaja com prontidão ante as oportunidades que oferece a demanda de bens e serviços. Se uma fábrica de sapatos sente que seu mercado está saturado ou invadido por produtos chineses como atualmente, pode mudar de giro e fabricar cintos se conta com o apoio de uma infra-estrutura humana habilidosa e flexível.

Por isso a revalorização do potencial humano é iminente, ainda que cabe destacar que isto só se refere ao pessoal capacitado, já que como bem assinala o Prof. Peter Drucker: vamos para a sociedade do conhecimento, na qual só terão oportunidades trabalhistas quem entende os desafios da tecnologia.

Consumer intimacy: a relação afetiva com o consumidor é uma necessidade vital. Só quando uma empresa tem empatia com seu cliente, tem possibilidades de reagir com oportunidade para satisfazer suas expectativas dentro desta vida dinâmica contemporânea. Estar próximo do consumidor, com um compromisso intenso com suas necessidades, gera oportunidades invariáveis. A diferença entre um consumidor satisfeito e outro insatisfeito está na qualidade do serviço que rodeia produtos e serviços, já que os produtos tendem a estandardizar-se e a perder diferenciação por si mesmos.

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A liderança das redes de comercialização: a Indústria se tornou vulnerável ante as redes de distribuição, já que estas têm o contato com o consumidor final. O vice-presidente de uma rede de distribuição de equipamentos de informática uma vez explicava que ao discutir com seu fornecedor, de uma das marcas líderes, este lhe ameaçou tirar-lhe a distribuição e com isso a seus clientes, ao que ele respondeu que hoje é mais fácil convencer ao consumidor a mudar de marca que de ponto de venda. Como me dizia este diretor, desde que se tenha gerado credibilidade, ofereça assessoria, serviços comprometidos e ademais tenha bom produto e preço justo, o consumidor estará com o comerciante mais do que com o fabricante.

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Entre mais se estandardizam os produtos, perdendo diferenciação de marca, mais vulneráveis se tornam os fabricantes. Tendemos com grande velocidade ao mercado regido pelos valores agregados. As grandes redes comerciais conscientes de sua força, cada vez mais se orientam a ter marcas próprias, com preços muito competitivos, utilizando a seus próprios fornecedores para maquiar. Não está longínquo o dia em que algumas dessas grandes redes, tentem eliminar de suas estantes às marcas independentes, que sempre tinham tido espaço em seus pontos de venda, de modo tal que eliminando uma a uma só ofereçam a sua clientela suas marcas próprias.

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A maneira de conclusão: para os fabricantes é indispensável fortalecer o valor de sua marca porque disso depende sua sobrevivência no mercado, e por sua vez, as redes comerciais, que hoje conseguiram um papel preponderante, consolidarão ainda mais sua proximidade com o cliente através de oferecer experiências vivenciais que enriquecerão o prazer da compra.

Prof. Ricardo Homs

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consultor de empresas no área de marketing, especializado em posicionamento e com ampla experiência no assunto. É autor de 13 livros sobre marketing e comunicação. presidente-executivo da consultoria de marketing e branding Ries & Ries, na Cidade do México.

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