Da
vida real de um Gerente
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sala das
piadas
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O gerente de uma conhecida
multinacional teve uma crise cardíaca por culpa do trabalho. Deram-lhe
uma licença para sua recuperação, enviando-o a um hotel fazenda com o
objetivo de restabelecer suas forças e relaxar um pouco. Depois de
passar dois dias sem fazer nada, o homem estava já farto da vida
bucólica e pastoril, aborrecia-se e decidiu falar com o encarregado do
hotel que o hospedava para solicitar alguma tarefa, passar o momento e
ocupar o tempo de forma útil, ao mesmo tempo que faria um pouco de
exercício. No dia seguinte se levantaram cedo, antes que saísse o sol.
O Capataz, conhecedor
da idiossincrasia da gente de cidade, e temendo algum estropício
irreparável, resolveu atribuir-lhe tarefas simples nas que não
pudesse causar dano algum (incluindo a ele mesmo).
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A tarefa é muito
simples disse o capataz dando-lhe uma pá, só tem que recolher o
esterco que há no chiqueiro dos porcos e repartí-lo pela lavoura
semeada para adubá-la... Quando termine venha a ver-me.
O capataz mantinha mais de
trezentos porcos e o esterco se acumulava até a altura dos joelhos.
Assim que o homem estimou que a lida levaria ao gerente dois ou três
dias. Qual foi sua surpresa, quando ao cabo de 4 horas apareceu o
gerente, cheio de esterco até as orelhas, sorridente e com cara de
satisfação, disse-lhe: Já terminei!
Vendo que efetivamente
a tarefa estava finda e ademais com eficiência, o capataz decidiu
atribuir-lhe outra. Bem, há que sacrificar uns frangos, que amanhã
precisamos entregá-los na cozinha. Basta com cortar-lhes a cabeça,
tirar-lhes as tripas e depená-los.
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É um pouco mais
complicado, mas seguro que pode fazê-lo. Tinha mas de 50 frangos
para sacrificar e supôs que o gerente não terminaria até bem entrada
a noite. Inclusive pensou em ajuda-lo mais adiante quando terminasse
de recolher as frutas, mas...
Mal tinham passado umas
três horas quando o gerente se apresentou ante ele, com toda a roupa e a
cara manchada de sangue e sorridente como um menino num bufê de
sorvetes.... Terminei! O capataz não saía de seu assombro. Incrível!.
Ele mesmo, acostumado à dura vida rural, não o teria feito melhor:
os cinqüenta
frangos estavam amontoados num lado e as cinqüentas cabeças em outro
lado, fora o tacho cheio de barrigas e penas.
O capataz se coçou a
cabeça pensativo...
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Levou ao gerente junto a
um grande montão de batatas e lhe disse: muito bem. Agora há que separar
as batatas. As grandes à direita e as pequenas à esquerda. Era simples,
mas não havia outro trabalho, assim que pensou o granjeiro que em menos
de uma hora veria outra vez ao gerente pedindo-lhe mais trabalho. Mas
não foi assim. Passou a hora de almoço, a sesta, e era a hora do lanche
e o gerente não aparecia... pensando que algo lhe teria sucedido, o
capataz assustado foi a onde o tinha deixado e o encontrou sentado
adiante do mesmo montão de batatas, sem que tivesse separado nenhuma...
•
Passa-lhe algo?
perguntou estranhado o Capataz...
•
O gerente se voltou
com uma batata na mão e lhe respondeu: olhe... limpar cagadas e
cortar cabeças é algo ao que estou muito acostumado. Mas, isto de
tomar decisões...
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