sistema de representação comercial e vendas
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. . Não faz muito tempo foi descoberto em uma lagoa de Siecha, em terras de Nova Granada, um pequeno bloco de escultura, que despertou a curiosidade de estudiosos e gananciosos; ao seu induvidável interesse arqueológico se unia a circunstância de ser feito em puríssimo ouro. . Representava, de modo bastante tosco, uma balsa de ouro, sobre a qual se agrupavam até dez pequenas figuras humanas, também de ouro. . . . Aproximando-se aos seus companheiros, e entre cerimônias, o conduziam as margens do lago próximo e o colocavam em uma balsa. Impulsionavam vigorosamente a canoa até chegar ao centro do grande lago. Naquele momento o "homem dourado" pulava para a água e deixava que desprendesse de seu corpo aquela esplendorosa e magnífica vestimenta. . Sobre as águas do lago aparecia uma bela mancha dourada, que lentamente se fundia até desaparecer. E os homens regressavam, depois de concluir o seu ritual mágico de oferecimento, que devia atrair os benefícios divinos sobre a aldeia. . . A pesar da extensão mística que alcançou a tradição de Eldorado marca do sonho da audaciosa cobiça dos espanhóis, hoje se defende documentadamente a categoria histórica desta narrativa, se bem se admite que, com posterioridade, sofreu deformações e variantes que justificam, por exemplo, a um pouco absurda contração da palavra Eldorado, no lugar de "O homem dourado". . Arrojado de
seu lugar de origem, o mito mudou de um ponto a outro, alterando-se e
confundindo-se com outros semelhantes. Pouco a pouco, já não era um
"homem
dourado", e sim uma tribo de ouro. E, finalmente foi um país de
sonho:
Eldorado
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