É
melhor você vir do NADA, do que Nada vir de você
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sala dos artigos de
liderança
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As pessoas não são
convencidas por argumentos racionais, mas emocionais. A inteligência
emocional é o uso inteligente das emoções. É o conjunto de habilidades
ou capacidades que tem a pessoa e seu auto-controle, a consciência que
tem dos demais e como assume suas relações. As capacidades emocionais
não são inatas. De fato, o estudo da trajetória de líderes marcantes
demonstra que adquiriram e aperfeiçoaram suas capacidades no curso de
suas vidas
(Artigo:
Seis bons conselhos para
dirigir Vendedores).
Os líderes têm a
capacidade de inspirar às pessoas de seu meio, sejam clientes,
fornecedores, representantes ou funcionários e devem controlar suas
emoções de maneira inteligente, refletir e meditar sobre seus atos e
pôr-se no lugar de seus colaboradores. Os líderes devem pensar,
ademais, na totalidade das coisas mas também ocupar-se dos pequenos
detalhes.
Há líderes que sabem tirar
o melhor de sua equipe, motivam, comprometem, inspiram, escutam e fazem
sentir às pessoas como parte de algo importante, compartilham sua paixão
e dedicação. Existe no entanto, outro tipo de líder que responsabiliza
ao resto quando algo não sai bem, fala de eu e não de nós, encontra-se
permanentemente à defensiva e em alguns momentos, resulta ameaçador. As
diferenças são claras e estão à vista, enquanto uma pessoa cria e
promove distância, a outra te faz sentir valorizado e inspira
sentimentos e sensação de pertencer à equipe e à companhia. A este tipo
de líder, chamo-o líder ressonante
(Artigo:
Cuidado com os funcionários puxa-saco!).
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Características dos líderes
ressonantes:
estão um passo mais
adiante. Tendem caminhos para territórios desconhecidos e estimulam
à gente de suas organizações, instituições e comunidades. Procuram
novas oportunidades durante as crises e criam esperança ante a
existência de medo e desespero.
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Mobilizam gente:
com energia,
paixão e determinação manejam, ademais, os inevitáveis sacrifícios
inerentes a seu papel. São quem dirigem a suas equipes atingir metas
que, até faz pouco, eram impossíveis.
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Estão em harmonia com quem
os rodeiam:
isto predispõe a que a
gente trabalhe em harmonia, concorde no pensamento (que fazer) e
senta afinidade com as emoções (porque fazê-lo) dos outros
(Artigo:
Liderança à moda da
Infantaria da Marinha).
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Podem entender
intuitivamente ou se esforçaram em desenvolver a inteligência
emocional:
cultiva as
concorrências de auto-conhecimento, auto gestão
(self management),
consciência social e manejo das relações sociais. Atuam com clareza
mental, não só seguindo um impulso. Desta maneira pode guiar os
sentimentos e inteligência de outros e, à longo tempo, constroem
relações sólidas.
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Possuem empatia:
sabem ler as
pessoas, os grupos e as culturas organizacionais com precisão.
Constroem relações duradouras e inspiram a outros demonstrando, não
só paixão e compromisso, senão também uma profunda preocupação pela
gente e a visão da companhia. Aprenderam que os sentimentos são
contagiosos: a emoção transmitida pelo líder é um poderoso motorista
dos estados de ânimo da gente e, em última instância, isto influirá
em seu rendimento. Por tanto entendem que o medo e a angústia
impulsionam à pessoa no curto prazo, mas que estas emoções se tornam
nocivas rapidamente, deixando à pessoa distraída, ansiosa e
inefectiva
(Artigo:
Empatia ou simpatia, uma óbvia distinção...).
Para ser verdadeiramente
eficaz, um líder precisa entender o mercado, a tecnologia e uma multidão
de fatores a respeito da empresa. No entanto, ainda que estes
conhecimentos sejam necessários, não é suficiente para produzir líderes
duradouros e efetivos. Aqui é onde a ressonância joga seu principal
papel: permite ao líder utilizar sua experiência no reconhecimento da
performance da organização.
•
A síndrome do sacrifício:
os
melhores líderes entregam constantemente uma parte deles. Mas quando
sacrificam demasiado durante muito tempo, podem cair no que chamo "a
síndrome do sacrifício". A liderança é excitante mas também
estressante: é a ciência do poder e a influência sobre as pessoas,
mas é solitário. Por essa razão é comum que os líderes possuam
estresse de poder. O corpo não está preparado para lidar com a
responsabilidade da liderança dia a dia, com o manejo constante de
pequenas crises e grandes responsabilidades. Neste contexto aparece
a dissonância
(Artigo:
EMPATIA: Capacidade de
motivar).
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Como podemos evitá-lo?:
os
líderes precisam enfocar-se na renovação, prestando atendimento a si
mesmos e aos demais através de experiências que os enriqueçam e
encham de energia. De fato, recentes estudos nos demonstraram que as
características que ajudam aos líderes a ser ressonantes, são as
mesmas que fomentam a mudança e o re-acomodamento nos líderes
dissonantes. Estas características são: atendimento, esperança e
compaixão. As três experiências lhe permitem ao líder ser efetivo.
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PROF.Richard Boyatzis
é professor de
Comportamento Organizacional e Psicologia na
Case Western University, em
Cleveland, Ohio, tendo por principais áreas de estudo e
investigação o desenvolvimento humano e a liderança.
artigo
recomendado:
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Falta de
Liderança = Falta de Disciplina
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