Empatia
ou simpatia, uma óbvia distinção...
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sala dos artigos de
liderança
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SALA DOS ARTIGOS DE
GERENCIAMENTO
A simpatia é uma
característica da personalidade, surge espontaneamente, mas a
empatia é uma habilidade que se pode aprender e nos permite pôr-nos
na pele dos demais.
Outro dia Paulo me disse:
meu chefe é muito simpático, e quando me vê sempre me dá uma palmada nas
costas felicitando-me e dizendo-me "ânimo campeão!" Mas não compreende
como me sinto nesta função, não me reconhece, não me leva às reuniões,
nem me aumenta o salário, nem me promove. E eu também não me atrevo a
dizer-lhe porque não me dá pé a isso. O chefe de Paulo é, como o mesmo
diz, simpático mas não é empático
(Artigo:
Cuidado com os funcionários puxa-saco!).
A simpatia é um
característica da personalidade, do caráter, algo que surge
espontaneamente, nasce por afinidade para a outra pessoa, como
poderia ser para uma obra de arte ou a qualquer objeto.
Que uma pessoa te caia bem
afetivamente é simpatia, pôr-te em sua pele, sentir e pensar como ela,
ainda que não o compartilhe e sem julgar-lhe, é empatia. A falta de
empatia de seu chefe pode levar Paulo, ainda sendo o melhor funcionário,
a que se vá da companhia. Como vemos, simpatia e empatia são
independentes, podemos sentir por uma pessoa uma ou outra, as duas ou
nenhuma das duas
(Artigo:
Pratique a comunicação
assertiva).
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Enquanto a simpatia, é um
dom que não se pode aprender, a empatia é uma habilidade, pode-se
aprender e treinar. O chefe de Pablo se não treinar, não entenderá o que
precisa este para seguir desempenhando seu trabalho, não poderá negociar
com ele. E se Pablo se demitir, não entenderá por que e não lhe perdoará
e se enfurecerá
(Artigo:
Empatia é necessária em Vendas?).
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Sem empatia, não podemos
desenvolver as outras habilidades da inteligência emocional que são as
que nos fazem ter sucesso, por exemplo, não entenderemos nem
conheceremos nossas emoções, não seremos capazes de gerí-las, também não
encontraremos razões para motivar-nos e assim motivar aos outros, nem
desenvolveremos relações efetivas com os demais. Agora que sabemos que a
empatia se pode treinar, vamos dar uns conselhos ao chefe de Paulo para
que o faça:
•
Que escute, não só
suas palavras, também seus gestos e seu comportamento. O que diz
e o que não diz.
•
Que detecte suas
emoções.
•
Que não julgue.
•
Que se ponha em
seus sapatos, com as experiências anteriores que tem Pablo, com
suas crenças, com suas circunstâncias.
•
E que se tome seu
tempo.
ARTIGO
RECOMENDADO:
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Lições do exército romano para enfrentar a crise
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