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Como chegar ao cume da corporação (e manter-se aí)

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A obra prima maquiavélica: "O Príncipe" (1513), é um dos livros mais polêmicos de todos os tempos. Proibido pela Igreja, esteve na mesinha de luz de líderes do calibre de Luis XIV, Napoleão Bonaparte e Benito Mussolini. Com ele, procuravam refinar seu entendimento da dinâmica do poder e conselhos para melhorar sua efetividade nas artes do governo.

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Agora, no século XXI onde as corporações são tão poderosas e complexas como muitos estados, O Príncipe se "aggiorna" até converter-se num livro de cabeceira para executivos ávidos por subir à escada corporativa (e de CEOs que pretendem manter-se ali). Vejamos alguns conselhos maquiavélicos:

A moral e a política são como a água e o azeite: Maquiavel disse: há duas maneiras de combater. Uma, com as leis. Outra, com a força. A primeira é distintiva do homem. A segunda, da besta. Mas como com freqüência a primeira não basta, é forçado recorrer à segunda. Um príncipe deve saber então comportar-se como besta e como homem.
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Convém cumprir as promessas?: Maquiavel disse: um príncipe prudente não deve observar a fé jurada quando semelhante observância vá na contra seus interesses e quando tenham desaparecido as razões que lhe fizeram prometer. A experiência nos demonstra que são precisamente os príncipes que fizeram menos caso da fé jurada, envolvido aos demais com sua astúcia e rido dos que confiaram em sua lealdade, os únicos que realizaram grandes empresas.
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É melhor ser amado ou temido?: Maquiavel disse: nada melhor do que ser ambas ao mesmo tempo; mas já que é difícil reuní-las, é mais seguro ser temido do que amado. O amor é um vínculo de gratidão do que os homens rompem cada vez que podem beneficiar-se; mas o temor é medo ao castigo que não se perde nunca.
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Ser ou parecer?: Maquiavel disse: não é indispensável que um príncipe possua virtudes. Mas é indispensável que aparente possuí-las. Tê-las e praticá-las é sempre prejudicial, e o aparentar tê-las, útil. Está bem mostrar-se piedoso, fiel, humano, reto e religioso, e assim mesmo sê-lo efetivamente: mas se deve estar disposto a ir-se ao outro extremo se for necessário.

Havia-se ouvido tão inescrupulosos conselhos do vale tudo?: fica claro que ao filósofo fiorentino não lhe preocupava o que diriam. Até propunha como paradigma do governante perfeito a um dos políticos mais vis de todos os tempos (ao menos, até o século XX): o inefável Cesar Borgia (1475-1507), de quem se conta mandou a matar a seu irmão para chegar ao trono. Maquiavel nos legou um manual para a obtenção e gestão do poder, um receituário que não deixa de assombrar-nos pela atualidade de suas reflexões sobre governar, liderar, seleção de capital humano (de fato, até oferece conselhos sobre como eleger aos assessores) e motivação.

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Sigamos por este último ponto: talvez o maior aporte maquiavélico para todos os tempos é sua minuciosa análise dos incentivos da ação humana. Sua filosofia política supõe uma natureza humana assombrosamente perversa, cujo valor moral se resume numa célebre máxima do Príncipe:

Os homens esquecem antes a morte do pai que a perda do patrimônio.
Como pode um príncipe (ou CEO) liderar uma organização de diabos?

O segredo: um destro manejo dos incentivos, basicamente, o temor (que um século mais tarde, o britânico Thomas Hobbes declararia como a paixão política por excelência). Em concreto: para sobreviver, o príncipe não tem outra alternativa que ser mais hábil e mais duro do que aqueles que pretendem derrubá-lo. No entanto, lê mal a Maquiavel quem acredita que seu objetivo se limita a oferecer conselhos para a acumulação de poder pessoal. Os métodos não-santos que propõe têm, muito no fundo, um sentido ético.

Um príncipe que guia eticamente todas suas ações é, em última instância, perigoso. Será a organização quem pague sua debilidade (por dissolução do Estado ou quebra da empresa). Esta é a controvertida moral maquiavélica. O indivíduo não é nada. A organização é tudo (e vale tudo para preservá-la). Assim, desde a bela Firenze do cinquentenário, Maquiavel nos legou um polêmico manual para o coaching de CEOs dispostos ao que seja, não para seu proveito pessoal, senão para o bem-estar da organização.

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR de liderança e estratégia:

Sun Bin, o Mutilado

Atila, Rei dos Hunos

O ESTRATEGISTA GENGIS KHAN

Os sete princípios - Sun Tzu

As 12 lições do general Sun Tzu

BUSHIDO - O CÓDIGO DOS SAMURAIS

ao ritmo do Inferno - as 48 LEIS DO PODER

É melhor ser amado ou temido? Nicolau Maquiavel

Conselhos de Maquiavel no livro: A Arte da Contenda

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