1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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SEQÜESTRO E NEGOCIAÇÃO: é mais produtivo persuadir do que compelir

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SALA DOS ARTIGOS DE NEGOCIAÇÃO

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Como negociador de reféns, o Prof. George Kolhreiser, PHD em Psicologia da escola de negócios suíça IMD, expert em negociação em casos de seqüestro e conflitos internacionais, tem trabalhado intensamente com vários departamentos de polícia dos EUA e Europa, onde teve muitas oportunidades para levar à prática o que ele prega como a arte de negociar. Estas são suas seis habilidades essenciais para resolver conflitos de forma efetiva (Artigo: Como re-negociar um pedido ou um contrato).

Se os conflitos lhe causam temor, é normal: de maneira instintiva, o cérebro nos diz que são perigosos, de maneira que nossa tendência natural é a de enfrentar ou fugir. Não obstante, o medo ao conflito pode converter a líderes, vendedores e funcionários em reféns "psicológicos", que paralisam e perdem a capacidade de atuar. O certo é que um conflito bem manejado leva implícitos enormes benefícios, tanto para as empresas como para a gente que trabalha nelas (ARTIGO: NEGOCIAÇÃO COMERCIAL: UM PASSO ALÉM DA VENDA).
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De fato, o manejo de conflitos costuma ser um dos maiores impulsores de mudanças. Portanto, se os aborda da maneira apropriada, podem ajudar ao pessoal a ser mais inovador, a criar vínculos mais fortes, a trabalhar em equipes eficazes e a melhorar seu rendimento. O segredo está em encarar abertamente o problema, e negociar com o fim de obter um resultado no que todos saiam ganhando
(artigo: As táticas de negociação de um agente do FBI).

Uma das manifestações mais extremas e violentas de um conflito é a que ocorre quando um indivíduo ou um grupo são tomados como refém. Mas, de fato, mais de 95% desses incidentes se solucionam de maneira pacífica, com a conseguinte libertação dos reféns e a rendição dos seqüestradores. Todos somos capazes de aprender as táticas que produzem essa extraordinária taxa de sucessos para desativar conflitos, tanto nos negócios como na vida pessoal.

Que é o conflito e como manejá-lo: o conflito se expressa como uma diferença entre duas ou mais pessoas ou grupos, e se caracteriza pela tensão, o desacordo, o exaltamento das emoções ou a polarização. Nas empresas há cada vez mais diversidade e crescente interdependência, razão pela qual também aumentam as probabilidades de que surjam discrepâncias. Como profissional em vendas, você é só uma voz entre muitas. É muito provável que suas responsabilidades excedam sua autoridade. De maneira inevitável deverá enfrentar algum conflito. Na maioria dos casos, encará-lo abertamente melhorará suas possibilidades de atingir os objetivos que se fixou. As pessoas geram conflitos como resultado do ciclo das relações humanas. E quando os vínculos se quebram, experimentam sensações de perda, decepção, frustração, e inclusive um profundo sofrimento. Se você se identifica com essas sensações, terá uma melhor visão do problema e da maneira de solucioná-lo (artigo: Empatia é necessária em Vendas?).

As empresas podem ser a causa de que sua gente sofra ou se sinta abrumada por emoções negativas: uma ascensão denegada, um mau relatório de rendimento trabalhista, o cancelamento de um projeto com o qual se tinham comprometido.

Nesses casos, as pessoas experimentam profundas necessidades que talvez não sejam satisfeitas, e isso provoca mais discórdia. Ao enfrentar-nos a um conflito, nossa reação natural é a de brigar, fugir ou paralisar-nos. Mas podemos superar o medo que sentimos se dominamos nossas emoções. Os seres humanos vivemos em muitos estados. Um estado é uma combinação de sentimentos, pensamentos, fisiologia e comportamento que, em grande parte, determinam nossa maneira de agir. É possível mudar um estado de negativo a positivo (do medo à coragem, por exemplo), e fazer o contrário do que sugeriria o sentido comum: ir para a pessoa com a que estamos em conflito (artigo: a re-negociação de preços com os compradores).

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Como consegui-lo?: uma tática chave consiste em aplicar a capacidade de visualização, um dos mecanismos mais poderosos do cérebro porquanto dá forma ao modo que vemos uma situação em particular e determina como atuaremos ou reagiremos. Para melhorar o rendimento, os atletas se visualizam ganhando, sem perder de vista sua meta em nenhum momento. Em realidade, a maioria dos indivíduos de alto rendimento apelam a esse mecanismo mental para concentrar-se nos benefícios, além do medo ou o potencial perigo. A visualização também é uma ferramenta fundamental para atingir um resultado positivo ou negativo no momento de manejar um conflito. O olho de nossa mente está condicionado por experiências e escolhas que definem a maneira em que vemos o mundo e, em última instância, o sucesso ou o fracasso ao enfrentar os conflitos. Nesse tipo de situações, muitos líderes se voltam reféns de seus medos interiores, e não vêem as oportunidades que lhes ajudariam a resolvê-los (artigo: Não vá ao super com fome, não vai negociar sem ter estudado!).

Seis habilidades essenciais para manejar conflitos:

Crie e mantenha um vínculo, inclusive com seu adversário: a chave para desarticular um conflito radica em estabelecer um vínculo (ou restabelecê-lo se deteriorou) com a outra parte. Para isso não é necessário que esse indivíduo nos agrade; o único que faz falta é um objetivo em comum. Trate à pessoa como a um amigo, e baseie a relação no respeito mútuo e a cooperação. Os líderes e profissionais em vendas, devem aprender a diferenciar entre a pessoa e o problema, e evitar as reações negativas aos ataques ou as emoções intensas (artigo: Como negociar com um louco?).

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Estabeleça um diálogo e negocie: é importante não apartar a conversa do tema em questão, manter-se concentrado num resultado positivo e ser consciente da meta comum. Não se mostre hostil nem agressivo. A etapa seguinte é a negociação, em que além de dialogar se pechincha. O diálogo e a negociação produzem transações genuínas e produtivas para ambas partes.

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Ponha o peixe sobre a mesa: esta expressão significa propor uma questão difícil sem hostilidade. A frase vem de Sicilia, onde os pescadores, que mantêm vínculos muito fortes, expõem seu sangrento botim do dia sobre uma grande mesa, para limpá-lo em conjunto. Se você deixa o peixe escondido, começa a estragar e a cheirar mal. Em troca, uma vez que propõe o problema, pode começar a esclarecer o problema. Seja direto mas respeitoso, e fale no momento oportuno (artigo: negociadores EXPERIENTES NÃO PERDOAM).

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Compreenda a causa do conflito: entre as raízes de uma discrepância se encontram as diferenças em matéria de objetivos, interesses ou valores. Também poderiam influir percepções opostas de um problema. Trata-se do controle de qualidade e o que falha é a produção, e até estilos de comunicação diferentes. O poder, a rivalidade, a insegurança, a resistência à mudança e a confusão de papéis são outros motivos de desacordo. É crucial determinar se um conflito guarda relação com interesses ou necessidades. Os interesses são mais transitórios e superficiais, como a posse de terras, de dinheiro ou um emprego; as necessidades são mais básicas e difíceis de negociar: identidade, segurança e respeito, por numerar algumas. Muitos conflitos parecem obedecer a interesses, quando em realidade são produto de necessidades.

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Aplique a lei da reciprocidade: a reciprocidade é a base da cooperação e a colaboração. Em geral, o que um dá é o que recebe. Recentemente, vários pesquisadores descobriram "neurônios espelho" no cérebro, o qual indica que nosso sistema límbico (cérebro emocional), onde se encontra a empatia, recria em nós a experiência das intenções e as emoções do outro. O intercâmbio e a adaptação interna permitem que dois indivíduos sejam capazes de identificar-se com os estados interiores do outro. Em conseqüência, ambos poderão fazer as concessões necessárias no momento devido (ARTIGO: Como regra geral, a paciência dá frutos).

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Construa uma relação positiva: uma vez estabelecido um vínculo, nutra a relação e siga depois ao lucro de seus objetivos. Trate de equilibrar a razão e a emoção, porque emoções como o medo, o agastamento, a frustração podem desbaratar ações bem planejadas. Entenda o ponto de vista da outra pessoa, compartilhe-o ou não. Quanto mais efetiva seja a maneira em que comunique suas diferenças e os pontos de concordância, melhor compreenderá as preocupações do outro, e assim melhorará suas probabilidades de atingir um acordo aceitável para ambas partes. Os vínculos mais fortes se baseiam no que o psicólogo Carl Rogers denominou “consideração positiva incondicional”. Sentir-se aceitados, dignos e valorizados são necessidades psicológicas básicas. E, como demonstram os processos de negociação para liberar reféns, é mais produtivo persuadir do que compelir.

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prof. George Kohlrieser

phd em psiquiatria

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é professor de Liderança e Comportamento Organizacional na IMD (Suíça), considerada pela Financial Times a melhor escola de Educação Executiva da Europa. Ele lidera o programa High Performance Leadership da escola. É autor do best-seller internacional Hostage at the table: how leaders can overcome conflicts, influence others and raise performance, avaliado como o melhor livro de management na França e Alemanha em 2007 e 2008.

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o prof. George Kohlrieser é um expert em negociação em casos de seqüestro e conflitos, tendo trabalhado intensamente com vários departamentos de polícia dos Estados Unidos e outros países. É fundador e diretor da Shiloah International, empresa de consultoria mundial que tem dado treinamento para empresas em mais de 85 países. Entre seus clientes estão ABB, Adidas, Nestlé, IBM, Toyota e Volkswagen, entre outras empresas. Obteve Ph.D. em Psicologia pela Ohio State University.

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