1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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Quanto vale um copo de água no deserto?

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sala dos artigos de negociação

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A negociação e a venda têm muitas coisas em comum. As duas tratam de chegar a acordos aceitáveis para ambas partes. As técnicas e as variáveis envolvidas nestes processos são exatamente iguais de maneira que os comerciais podem aprender muito dos profissionais em negociação, e vice-versa. As empresas procuram que seus comerciais possuam a capacidade de negociação necessária para desenvolver com mais possibilidades de sucesso seu trabalho. Pensemos por um momento na resposta que você daria às seguintes perguntas:

Quantas decisões você toma sozinho, sem consultar a ninguém?

Há algum trabalho que não precise negociar nada?

Em minha opinião as respostas são: nenhuma e nenhum, respectivamente. Em contraposição à necessidade anterior, em múltiplos seminários perguntei aos assistentes: a quantos de vocês lhes agrada negociar? Antes que responderam que a nenhum ou quase nenhum.

Por que se produz esta situação?: por um lado, a necessidade de saber negociar para fazer bem nosso trabalho e, por outro, o fato de que a ninguém lhe agrade negociar. Seguramente, porque se associa negociação a conflito e a ninguém lhe agrada este, apesar de ser algo natural em nosso mundo, e não necessariamente mau ou destrutivo. Um verdadeiro nível do mesmo e de discussão mantém à empresa viva e em constante revisão; faz, ademais, às pessoas mais ativas na busca da melhora contínua, etc (ARTIGO NEGOCIAÇÃO COMERCIAL: UM PASSO ALÉM DA VENDA).

O problema é quando o conflito atinge um tamanho excessivamente grande e se mistura com outro tipo de interesses que nada tem que ver com o fazer as coisas bem ou o tomar o caminho ou a decisão adequados.

Na cultura Judaica - Cristã, se nos educou mal para suportar o conflito. Temos a idéia do bom e o mau, o justo e o injusto, fazer o bem e não o mau, evitar o conflito, etc., e estas idéias pesam demasiado até o ponto de chegar a debilitar nossas posturas nas negociações. Queremos evitar o conflito e para isso aceitamos o que seja e de forma rápida. Isto evidentemente é um grave erro. Se você não pode suportar o conflito, por favor, não vá negociar! É preciso ter sempre presente que estamos fazendo um trabalho, o que nos obrigará, em ocasiões, a teatralizar determinados sentimentos, etc. mas, depois, acabada a jornada, teremos que ir a nosso lar e dormir bem pelas noites, não nos levando o conflito ao travesseiro. Assim, o conflito é algo que tão só precisa ser gerido (ARTIGO: a re-negociação de preços com os compradores)

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Para pôr as coisas em seu lugar podemos também considerar a negociação como uma reunião de trabalho onde duas partes adultas têm que fazer sua tarefa para conseguir uns resultados para sua organização. Não tem nada que ver com uma luta pessoal. Trata-se tão só de um projeto e de umas reuniões de trabalho para levá-lo adiante. Agora bem, a negociação supõe custos ou rendimentos para a empresa. No lado dos custos temos as horas das pessoas implicadas nestes processos:

De reunião, de preparação, além das viagens, materiais necessários, e sobretudo, o custo de não ter ainda chegado ao acordo ou o de chegar a um mau acordo (que depois terá que cumprir) para a empresa. Por outro lado, pode supor rendimentos pelo fato de ter conseguido um bom resultado na negociação.

A negociação e a venda têm muitas coisas em comum: para muitas pessoas, inclusive tudo. Na negociação se vendem idéias à outra parte, a qual, a sua vez, vende idéias que as vezes se compram. Trata-se de chegar a acordos (pedidos se chama em vendas) aceitáveis para as duas partes. A fase de negociação é uma das mais importantes em Vendas, no resto delas se trabalha precisamente para preparar bem a de negociação. O objetivo final é chegar a conseguir um pedido (um acordo) aceitável para as partes. As técnicas que se usam, as variáveis envolvidas (poder, ética, comunicação, etc.) nestes dois processos são exatamente iguais. Por conseguinte, os vendedores podem aprender muito dos profissionais em vendas, e vice-versa (ARTIGO: Em negociação, o mais importante, as vezes não se vê...).

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Ao negociar se aprende: a negociação é uma situação na qual geralmente duas partes (as vezes há mais) interagem para conseguir um acordo. Sobretudo o que ocorre nesta interação se pode aprender diversas técnicas e habilidades para assim desenvolver essa negociação de forma mais profissional. Isto é, ao negociar se aprende e se pode e se deve seguir aprendendo em cada negociação. Alguns assistentes a seminários de negociação me dizem: Bom, que passa se a outra parte também aprendeu a negociar como nós agora o estamos fazendo? Minha resposta é sempre a mesma: negociar com alguém que sabe é muito melhor. Sempre é melhor ter defronte a uma pessoa que também domina as técnicas de negociação, pois é uma garantia quase segura de que trabalharemos melhor para chegar a um acordo. As maiores dificuldades que me encontrei em minha experiência de vendas e de negociação são ter tido diante a um tonto ou a um ignorante (não sei do que é pior). Aqui é quando se despedaça todo tipo de técnicas e só fica rezar (ARTIGO: Como re-negociar um pedido ou um contrato)

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A negociação é um jogo?: muitos vêem na negociação uma atividade com grande semelhança com os jogos de diversa índole, como por exemplo, o pôquer; não em balde, deles se extraiu muita aprendizagem de aplicação ao mundo econômico e dos negócios. Algum prêmio Nobel de Economia se obteve precisamente trabalhando na teoria dos jogos e sua aplicação às decisões dentro do mundo econômico. Outros opinam que a negociação não deixa de ser algo muito parecido a um jogo de papel, onde cada parte tem uma estratégia com a que pretende conseguir uns objetivos, na que, ademais, costuma-se ter várias rodadas onde se vão sabendo as decisões (difíceis de prever por sua grande complexidade) da outra parte. Esta idéia é pela que, em ocasiões, emprega-se este tipo de jogos de papel para treinar a diretores em diversas técnicas de negociação. Várias idéias importantes para emoldurar as anteriores semelhanças:

Há jogos de soma zero (no que o que ganha um é exatamente o que perde o outro) e há outros nos que o que cada um vontade não depende do que o outro perde, senão do tamanho da torta que se consiga fazer entre as duas partes. Em muitas ocasiões, um negociador não negocia em seu próprio nome, senão que representa a um grupo ou uma empresa, etc. Assim que, as decisões que tome afetarão a sua empresa e por isso terá que dar conta a outros de sua atuação. Isto modifica de forma importante o processo de tomada de decisões do negociador.

O poder e os estilos de negociação: o poder que a cada uma das partes tem na negociação é o grande marco que enquadra o que nela vai passar. É verdadeiro que se negocia quando as duas partes se precisam, quando se deseja chegar a um acordo, etc. Mas é a relação de poder a que determina as regras do jogo. Em princípio é claro que quem tenha o poder o exercerá, e o fará sem limites ou com o único cuidado de permitir à parte contrária tão só um tipo de sobrevivência que ao poderoso lhe interesse. Ter o poder e não o exercer é algo muito, muito estranho na vida real. Sei que isto soa esquisito nestes dias que a moda está nos esquemas de eu ganho tu ganhas, na colaboração, etc. Eu, no entanto, penso que hoje abundam bem mais os esquemas de eu ganho – tu ganhas ou, para entender-nos melhor, eu ganho muito – tu ganha muito pouco ou quase nada. O poder igual que muitas outras características pode ser real (o que para valer tenha uma das partes) ou percebido (o que uma parte perceba que tem a outra ainda que não seja real). Que eixos emolduram a posse do poder? (ARTIGO: As táticas de negociação de um agente do FBI)

Tem menos poder o que mais precisa chegar a um acordo.

Tem menos poder o que tem maiores custos de não chegar a um acordo.

Tem mais poder o que tem outras, ou mais, ou melhores alternativas que a outra parte.

Tem menos poder o que precisa chegar antes (tempo) a um acordo.

Tem menos poder o que precisa ter uma relação posterior com a outra parte.

Tem mais poder o que conhece mais, o que tem mais informação. O conhecimento é poder.

Dentro dos estilos da negociação podemos encontrar-nos nos dois extremos seguintes e em diferentes situações intermédias:

Pechincha: pretende-se neste caso chegar à situação de eu ganho - tu perdes.

Solução conjunta de problemas ou colaboração: eu ganho - tu ganha. Dentro deste eixo podemos ter muito diferentes alternativas segundo nos acerquemos mais a um extremo ou a outro.

Cuidado com o estilo de negociação que você elege!: esta decisão é chave para todo o resto do processo de negociação. As vezes não podemos eleger o estilo já que nos o impõe a outra parte. Mas aqui se enumeram algumas simples recomendações:

Se você não tem poder trate de ir a um estilo de colaboração.

Se você tem o poder em princípio, exerça-o! até o limite que previamente se tenha fixado.

Se o outro está pechinchando, a você não resta outra opção que a pechincha.

Se o outro está em colaboração, pois você pode optar também pela colaboração.

Em todo caso, use seu sentido comum e trate de não prejudicar o ambiente da negociação, mas também não permita que sua posição resulte debilitada por uma má eleição do estilo de negociação. Tenha também em conta que em função de qual seja este, a outra parte adotará outro como resposta ou reação (ARTIGO: é mais produtivo persuadir do que compelir).

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O mau gênio ou a fúria: são utilizados às vezes por uma das partes para ganhar mais terreno ou concessões na negociação. Estima-se que se a outra parte nos vê tensos e furiosos pensará que chegamos ao final de nossas possíveis concessões e, portanto, pedirá menos. Pelo contrário, se nos mostramos calmos e felizes a parte contrária estimará que ainda não pisamos nosso limite e seguirá pressionando.

O aconselhável é utilizar esta técnica nós mesmos se pensamos que é adequada para nossos interesses, e por suposto, não nos deixar intimidar por ela quando quem a emprega é a parte contrária.

O controle das emoções: é importante para saber negociar, o que não significa que não podamos ou devamos usar-lhe para nosso interesse. É preciso, em muitas ocasiões, como dizem os profissionais em negociação, subir-se ao balcão, ver as coisas a outra altura e distância, evitar assim que se produzam reações emocionais. Um bom trabalho em equipe entre nossa inteligência computacional e a emocional é o mix ideal para um bom negociador. A questão é determinar qual é o bom mix em cada momento e circunstância. Não há aqui uma regra mágica, será cada situação e contexto (negociação situacional) a que nos lhe marque.

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As fases da negociação: como tudo na vida, a negociação é um processo que também tem uma série de etapas que há que saber trabalhar, e que se podem simplificar antes, durante e depois. Não entraremos em seu detalhe, pois excederia o objetivo deste artigo, mas se apontaremos algumas idéias importantes.

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Os preâmbulos da negociação e as expectativas: a maior expectativa do cliente ou da parte contrária, mais nos exigirá. É conveniente colocar as expectativas do cliente em níveis realistas ou por embaixo do que possamos dar ao objeto de ter uma negociação mais cômoda e maiores garantias de satisfazer a nosso interlocutor. Se contemplamos o que o Prof. Roger Fisher no Harvard Negotiation Project (EXCELENTE MATÉRIA) conta-nos teremos que considerar sete elementos em toda negociação:

1) Alternativas que tem cada parte se não se chega a um acordo. 
2) Interesses, isto é, o que cada um realmente quer ou procura. 
3) Opções que se têm para chegar a um acordo. O ideal é que a melhor opção para cada uma das partes não seja a pior para a outra. 
4) Legitimidade do acordo segundo opiniões, medidas ou padrões geralmente aceitados.
5) Compromisso oral ou escrito sobre que fará ou que não fará cada parte. 
6) Comunicação nos dois sentidos. 
7) Relação entre as duas partes para poder trabalhar juntas e gerir de forma adequada suas diferenças.

Cuidado com as últimas concessões: muitos negociadores utilizam a tática de uma vez fechado já o acordo, e inclusive quando já se comunicou aos chefes, pedir algumas últimas concessões ou vantagens, no ânimo de que a parte contrária não poderá negar-se a elas, precisamente pelo tremendo custo e erosão que uma negativa pode implicar.
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O tempo da negociação: como na música, é algo a ter muito em conta. É um fator que pode favorecer a uma parte e prejudicar a outra. Sua gestão é imprescindível por parte de cada negociador (ARTIGO: SOBREVIVENDO A NEGOCIAÇÃO DE ÚLTIMA HORA)
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O tudo e as partes: costuma-se dividir tudo em várias partes para assim negociar de forma independente a cada uma destas áreas e conseguir que cada parte negociadora ganhe umas batalhas e perca outras. Mas, atenção, não há que esquecer que toda negociação é em si um pacote completo, com um resultado líquido que é o que finalmente conta.
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Ir pisando um terreno sólido: é um costume muito recomendável ir resumindo e confirmando de forma freqüente os acordos que vamos atingindo com a outra parte negociadora.
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Que interesses defende a outra parte negociadora?: não percamos de vista que nós trabalhamos para nossa empresa e a outra parte o faz para a sua. Esta circunstância incontestável faz que em princípio a relação entre as duas partes esteja emoldurada numa situação de conflito de interesses. A questão é se negociamos para chegar a acordos que sejam aceitáveis para os dois lados ou se se faz para ganhar. Habitualmente o negociador da outra parte terá preparado uma série de argumentos e petições para reforçar sua posição e debilitar a nossa:

Tenho outras alternativas.
Pedir pelo mesmo volumem de compras, mais benefícios.
Argumentar limitações orçamentárias.
Incluir gastos, concessões ou vantagens finais.
Fúria, ira, mau humor para fazer-nos sentir mal.
A gestão do tempo e calendário da negociação.
As ameaças.

Ante este tipo de atuação será conveniente fixar-nos não tanto no que nos dizem, senão nos interesses ou objetivos que há detrás; não em balde, estes constituem o que nos importa conhecer para negociar bem... Se consideramos o caso particular das negociações entre empresas fabricantes e distribuidoras de produtos de grande consumo, muitas das segundas têm precisamente seu negócio mais em saber comprar bem do que na própria venda posterior. Assim se entende por que a pressão que recebem os fabricantes nas negociações é simplesmente monumental. Ponhamo-nos no lugar da outra parte! Se queremos negociar bem, temos que saber sentar-nos no assento de nosso interlocutor (contrincante, a outra parte, oponente, comprador, etc.). Para isto o Prof. William L. Ury nos dá também outra série de interessantes conselhos adicionais:

Não recuse, redirecione.

Não ataque, eduque.

Não pressione, estenda uma ponte: ao pôr-nos no lugar da outra parte conseguimos reconhecer e compreender como define seu problema e sua solução. Isto é o que nos recomendam Bush Baruch e Joe Folgers (1994) com seu método Transformative Mediation. Assim, segundo estes autores, através do empowerment (WIKIPÉDIA) permitimos à outra parte definir seus próprios temas e sua busca de soluções, e mediante o reconhecimento, compreendemos (não significa estar de acordo) o ponto de vista da parte contrária. Precisamente ao pôr-nos no lugar da outra parte descobrimos que tudo tem valor!, mas é um valor subjetivo, o que a outra parte lhe atribui (quanto vale uma garrafa de água no deserto?). Por conseguinte, duas idéias chaves: numa negociação nada se dá grátis e o valor objetivo das coisas não existe (ARTIGO: Tudo começa com um choro... ou com um não)

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Negociar é também comunicar-nos: conhecer e dominar as técnicas de comunicação é imprescindível para um profissional em negociação. Saber perguntar, ter um perfeito domínio sobre as técnicas de escuta ativa (quem melhor escuta melhor negocia), comunicar não só verbalmente senão também corporalmente (linguagem do corpo, ser assertivo, conhecer as técnicas de Programação Neurolinguística, ter conhecimentos suficientes de Grafologia, de Fisionomia, de Proxémica, etc., são ferramentas imprescindíveis para tudo aquele que queira ser profissional em negociação. Todos estes temas dariam para bem mais do que este artigo, mas a mensagem aqui é clara, a negociação é uma atividade que obriga a considerar múltiplas disciplinas para conseguir ter dela uma visão completa (ARTIGO: Nossas Linguagens Paralelas)

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Sejamos criativos!: a busca de soluções (alternativas, opções) numa negociação exige na maioria dos casos que as duas partes sejam criativas na construção de terrenos e interesses comuns, no estabelecimento de objetivos compatíveis para todos e, sobretudo, no desenho de um caminho para atingir esses objetivos. Por conseguinte, seja você criativo e utilize todas as técnicas de criatividade que conheça.
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A ética: quando estamos negociando, os aspectos éticos são algo muito relevante que sobrevoa em toda a relação com a outra parte. Várias alternativas entre dois extremos: todo vale para conseguir meus objetivos e o fim justifica os meios ou, pelo contrário, uma consideração da outra parte como uma pessoa no sentido total e pleno da palavra, isto é, não tão só como um mero médio para conseguir nossos objetivos. Onde você se encaixa?

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PROF. Luis MARIA García Bobadilla

univ. européia de Madri - Espanha

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Bacharel em Ciências Econômicas e Empresariais com especialidade em marketing. Diploma de Estudos Avançados pela Universidade Complutense de Madri. Trabalhou em vendas e em marketing em diferentes empresas: (Playtex, Johnson & Johnson, Effem - Mars, Albert Fisher Larios). Professor de marketing e vendas no departamento de Marketing e Sociologia da Universidade Européia de Madri. Também docente colaborador com várias instituições: ESIC, EOI, Complutense, Câmara de Comércio, Instituto Madrilenho de Formação, outras Universidades, etc. Palestrante em Masters e Seminários. Escritor e articulista sobre assuntos de marketing e vendas: livro "+Vendas". E também, atualmente, consultor "free lancer" em marketing e vendas.

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artigo recomendado:

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A TÉCNICA DE RAPEL na negociação EM VENDAS

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