Liderança situacional: Eu sou eu e minha circunstância

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Conduzir um rebanho de brancas ovelhas, não é o mesmo que dirigir uma manada de famintos lobos. Se não adapta seu estilo de liderança às circunstâncias, possivelmente os seus liderados o comerão cru...

Alguns experts sustentam que os desafios e comportamentos de um líder são universais e funcionais em qualquer situação. No entanto, existe uma corrente teórica que sustenta que o sucesso de um líder radica em sua capacidade de adequar suas ações às particularidades de cada caso. Nesta corrente, podemos incluir ao modelo de "Contingência de Fiedler", o "Modelo de Liderança Situacional de Hersey-Blanchard" e o "Modelo de Tomada de Decisões de Vroom-Jago" (Artigo: Liderança à moda da Infantaria da Marinha).

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Estes modelos situacionais compartilham três fatores básicos:

• Descrevem um repertório de ações ao alcance do líder.
• Detalham os elementos críticos para avaliar a situação.
• Sugerem um tipo de ação para cada caso.

• Repertório de ações para o líder: um líder pode variar seu comportamento em base a sua orientação e a seu estilo. A orientação pode enfocar-se à tarefa ou à relação (ou a uma combinação de ambas). Um líder toma decisões através de um dos seguintes estilos:

• autônomo (só o líder toma a decisão),

• consultivo (o líder confere ao grupo e toma a decisão sozinho),

• participativo (a tomada de decisões se produz por consenso)

• ou delega (o desafio é delegado a um indivíduo ou subgrupo para que este tome a decisão).

• Critérios para avaliar a situação: algumas perguntas chaves que um líder deve contemplar à hora de avaliar a situação incluem:

• Qual é o nível de urgência para atuar?

• Quão  importante é a qualidade técnica da decisão a tomar?

• Quão importante é o compromisso do subordinado com a decisão?

• Conta o subordinado com a informação suficiente para tomar uma boa decisão?

• O desafio é claro e bem estruturado?

• Tenho o poder formal ou informal necessário para implementar a decisão?

• Como decidir?: a grandes desafios, a centralização da decisão e a orientação à tarefa são importantes quando:

• O assunto requer uma decisão urgente

• Os subordinados compartilham a visão da situação e estão comprometidos aos objetivos e valores da empresa e da tarefa

• O líder conta com suficiente informação para tomar a decisão bem como o poder formal e informal para implementá-la.

No caso que não se dêem as características enumeradas acima, costuma ser aconselhável a participação dos subordinados na tomada de decisões e uma orientação à relação, tanto para aumentar o nível de compromisso como a qualidade técnica da decisão (Artigo: delegando responsabilidades a sua equipe comercial).

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Prof. Ari Sabbagh

Consultoria Ingouville, Nelson & Associados

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