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Mecanismos de defesa nas negociações: como evitá-los

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sala dos artigos de negociação

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O ser humano tem mecanismos de defesa que o protegem de situações difíceis. Mas estas rotinas defensivas costumam causar o fracasso de muitas negociações... O Prof. de Comportamento organizacional Chris Argyris da Univ. de Harvard, concebeu a fórmula de "Rotinas Defensivas" para descrever aqueles mecanismos psicológicos que tendem a refugiar às pessoas no plano da segurança e a não exposição a situações difíceis, bloqueando, ao mesmo tempo, as possibilidades de gerar progressos  (Artigo: Como negociar melhor: 4 regras de ouro).

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Um exemplo singelo disto seria um assessor que, para evitar o risco de ficar em ridículo ante seus colegas, omite um comentário de grande valor. O interessante (e perigoso) é que estes mecanismos de proteção se validam e homologam tacitamente na cultura informal das empresas (Artigo imperdível: DINÂMICAS NEGATIVAS NAS EQUIPES COMERCIAIS).

É assim que se estabelecem normas implícitas de conduta, tais como: não fazer nunca comentários que possam comprometer indiretamente o desempenho de outra pessoa, ou é proibido tocar temas que possam deixar em descoberto a falta de concorrência profissional própria ou de outros...

Agora bem, este fenômeno se reflete de maneira paradigmática no campo da negociação. Freqüentemente advertimos mecanismos de defesa que emergem para construir barreiras de proteção contra a manipulação e a pechincha da outra parte. Algumas dos mecanismos de defesa mais habituais em negociação são os seguintes:

Ocultar informação e não revelar interesses subjacentes.
Evitar que a conversa derive para o plano das emoções, onde nos sentimos incômodos.
Não dar lugar ao outro para que utilize seus argumentos.
Mostrar-se firme e convicto da verdade absoluta de nossa posição.
Não mostrar sinais de vulnerabilidade.
Pechinchar e pedir mais do que se espera.
Ir à negociação esperando o pior palco possível para evitar surpresas.

O problema destes mecanismos de defesa é que, muitas vezes, terminam configurando uma mesa de negociação centrada na guerra de posições e a distribuição de valor. Longe de proteger-nos e melhorar resultados, não fazem outra coisa que menosprezar a confiança entre as partes, estimular a concorrência e, em última instância, atingir acordos fracos (ou nenhum acordo). Tomar consciência destas práticas automatizadas na hora de manejar conflitos pode ajudar-nos a advertir sua natureza destrutiva e evitar assim refugiar-nos em estratégias contraproducentes (Artigo: Negociação em vendas: os segredos da persuasão).

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Só assim poderemos abandonar as idéias de um modelo de negociação obsoleto e carente de potencial criativo. Vejamos, a seguir, alguns comportamentos para consegui-lo:

Utilizar a meta-comunicação: isto é, conversar explicitamente sobre como nos comunicamos e quais são as regras de jogo, por exemplo: hoje não falaremos do tema gastos; será melhor fazê-lo em reuniões individuais e não nestas reuniões de grupo, nas que resulta difícil expor-se.

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Praticar a escuta ativa para passar de posições a interesses: em vez de refutar defensivamente os argumentos do outro, as perguntas e a repetição das frases podem ajudar-nos a compreender que é o que ao outro realmente preocupa e equipar-nos com informação para destravar a negociação, obter resultados e cuidar a relação (Artigo: Você pode minimizar o estresse da negociação).
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Conversar abertamente sobre as emoções: ao explicitar nossas preocupações e medos, damos uma oportunidade ao outro para esclarecer seu ponto de vista. E isto nos oferece, a possibilidade de verificar nossos supostos. Desta maneira se pode gerar confiança para compartilhar informação sobre a mesa.
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Criar valor com o outro antes de distribuí-lo: quando assumimos a negociação como uma guerra (não traz vantagens já que tudo o que ganho o outro perde), perdemos a oportunidade de explorar maneiras de aumentar o tamanho do bolo para ambos, antes de distribuí-la (Artigo: QUEM PARTE E REPARTE LEVA A MELHOR PARTE?).

Em definitivo, as rotinas defensivas são mecanismos de sobrevivência que os humanos fomos adquirindo através de nossa evolução. No entanto, estas rotinas podem converter-se em obstáculos quando o que queremos não é meramente sobreviver, senão também conviver, criar valor, obter resultados ótimos e melhorar nossas relações.

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Prof. Ari Sabbagh e Prof. Tomás Donovan

Consultoria Ingouville, Nelson & Associados

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outros Excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, da Consultoria Ingouville, Nelson & Associados:

Apagando o incêndio com fogo

Lições do exército romano para enfrentar a crise

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Comentários impensados, profissionais ofendidos!

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Pode alguém com sangue quente ser um bom negociador?

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