1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2019

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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As claves para conhecer e dominar o Marketing Industrial

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SALA DOS ARTIGOS DE GERENCIAMENTO

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Às vezes parece como se nem existissem indústrias e fábricas. São tão poucas as publicações (artigos e livros) especializados em marketing industrial que dá a sensação que só se vive do grande consumo. Como se as indústrias, empresas de serviços, agropecuárias, minerações, siderúrgicas e metalúrgicas, energéticas ou similares não tivessem que comprar produtos ou serviços para seus próprios processos de produção ou industrialização. O presente artigo procura cobrir esse oco em que se encontram os profissionais que começam nesse interessante âmbito profissional, um dos que mais futuro têm pela necessidade de evolução e diferenciação. O primeiro que devemos tratar são as diferenças fundamentais com o marketing de grande consumo. Assim, no marketing industrial é importante ter em conta que:

Contamos com menor número de clientes. Com o que as necessidades de especialização, customização e uso de Sistema comercial se tornam indispensáveis, com respeito ao marketing de grande consumo. Em mudança é este último no que nos encontramos com empresas que sabem mais de seus próprios mercados do que os organismos oficiais encarregados de seu controle.

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Por essa mesma razão os clientes, conquistados individualmente, são mais importantes, tanto em capacidade de compra como em poder de decisão e as estratégias de marketing devem ser mais especializadas.

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Em relação com o ponto anterior nos encontramos com a necessidade de apresentar soluções mais sob medida para cada cliente. Mas, uma vez mais, é no lado do grande consumo que as possibilidades de eleição se voltam praticamente infinitas e não tão padrões como no industrial.

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A relação cliente e fornecedor deve voltar-se mais próxima, tendendo, na maior parte das ocasiões, a relações de consultoria tendente a solucionar problemas.

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Maior concentração geográfica dos clientes que, em muitos casos, costumam agrupar-se em clusters.

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Maior influência da demanda derivada (dos usuários finais) e da demanda flutuante, com o que isso implica a nível de estudo de padrões de consumo e previsão a meio e longo prazo. Não é incomum ver graves problemas de estoque imobilizado ou falta do mesmo por não prever essas conseqüências.

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Compra bem mais racional que emocional (ainda sem esquecer-nos desta) com o que a publicidade se rege por parâmetros de corte mais tradicional e baseada nas características antes do que nos benefícios (voltaremos a isso mais adiante).

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E, por último mas muito importante, a necessidade de criar autêntico valor já que se oferecem produtos ou serviços de intermediação que são necessários para que nosso cliente melhore sua própria oferta ante o usuário final.

Tudo isso implica que dediquemos uma importância estratégica ao marketing industrial, maior que a que tradicionalmente se lhe concedeu. Esqueçamo-nos por enquanto das clássicas 4 P (EXCELENTE MATÉRIA) e vamos determinar que três perguntas finque deve saber contestar tudo experiente nesta área:

1: Qual é o autêntico valor que podemos contribuir ao cliente?

2: Como proporcionar-lhe o valor para que o identifique como tal?

3: Como comunicá-lo para que tenha força na decisão do ato de compra?

1: Que valor contribuímos a nosso cliente?: Existem diferentes métodos para analisar o valor estratégico que um provedor industrial pode contribuir a um cliente, mas vamos centrar num do mais úteis a nosso entender. Consideramos que um provedor industrial contribui valor em base a três estratégias fundamentais:

a: Ser capaz de ter Excelência Operativa: Entendida como a capacidade de centrar-nos de tal maneira no ato produtivo que nos permita conseguir um processo ou método que garanta um produto final aceitável em qualidade mas imbatível no fator aprecio. Trabalharemos como atacadistas num meio altamente competitivo, sem grandes margens de intermediação, sem um grande controle da qualidade final, com grandes volumes que permitam economias de custos e centrados em oferecer o indispensável para que nosso cliente seja altamente competitivo graças a eliminar os processos que não adicionem valor.
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b: Centrar-nos na Liderança Técnica: Diferenciando-nos em alguns aspectos tecnológicos do produto ou serviço que dominemos com absoluta superioridade. Provavelmente nos encontraremos com mercados menores e especializados mas com menor concorrência, grande controle da qualidade final, margens mais elevadas e uma contínua contribuição em I+D+i. Um exemplo claro desta estratégia o encontramos no fornecedor de processadores Intel, tão centrado na contribuição tecnológica que chega a conseguir que suas contribuições estejam promovidas no produto final que chega ao usuário. Quem não viu nunca o adesivo de Intel Inside nos gabinetes dos computadores que compra?
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c: Ser imbatíveis na Proximidade ao Cliente: Isto é, oferecer grande valor adicionado ao cliente estudando de tal forma as necessidades reais ou não satisfeitas de seus clientes que possa dar soluções únicas. A criatividade, a flexibilidade, ou o controle final absoluto da qualidade do oferecido são a postagem a pagar para obter excelentes margens e fidelização dos clientes. Existem várias empresas exitosas neste aspecto como vemos no exemplo adicional.

Anotação da realidade 2 - A empresa consultora: Como consultor estratégico me encontrei com várias empresas que tentavam liderar seu campo de atividade nesta terceira via. Mas recordação especialmente o caso de INA Rodamientos. Sua estratégia de marketing e comercial não era tanto vender os produtos de rodamientos, guias e corte industrial que tinham como ser uma consultoria externa de seus clientes na resolução de problemas. Com freqüência trabalhavam em soluções técnicas que nem tão só afetavam a seus próprios produtos e estabeleciam uma relação de intercâmbio tecnológico real com seus clientes. O resultado final é que em múltiplas ocasiões conseguiam vender seus produtos, mais caros e avançados do que os de sua concorrência, pelo fator de proximidade ao cliente e a dar resposta a seus problemas reais.

d: Qual é o aspecto negativo de tudo isso?: Que a maior parte das empresas não se propuseram realmente que estratégia de aporte de valor querem dar a seus clientes e vagam dando tombos de uma a outra. O mais significativo é do que não se pode ser líder nas três, devemos centrar-nos na que realmente represente melhor nosso core business e comunicar-se a nossos clientes. Em seu próprio caso, em que estratégia está centrada sua empresa? E, responde sua estratégia de marketing adequadamente a ela?

2. Como lhe proporcionamos o valor para que o identifique como tal?: Pois, a diferença de outras estratégias, o marketing industrial se baseou tradicionalmente mais em oferecer características do que benefícios. Mas não basta só com isso para chegar a nosso cliente, quem, apesar de ser normalmente mais entendido do que o usuário final, também se encontra com um conjunto de fornecedores que tentam convencer-lhe da bondade de seus produtos ou serviços de forma mais intensa. Isso repercute num cada vez menor espaço de tempo para a tomada de decisões, com o que tudo o que façamos para facilitar seu labor será benéfico para nossos interesses.
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Assim encontramos que existem outras formas de adicionar valor. Entre elas:

Apoio técnico: Especializado, eficiente e rápido, que não deixe o cliente se sentir culpado pelas possíveis falhas de uso, mas que pense e aja sempre para solucionar problemas e não para explicar por que ocorreram. Um departamento de atendimento que dificilmente conheça em profundidade os produtos e que não tenha conhecimentos técnicos, não é o que nós entendemos por apoio técnico.
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Distribuição de fornecimentos just in time: Sem quebras de estoque. E isso implica trabalhar com muita flexibilidade e com estrutura suficiente como para poder dar resposta completa e eficiente a qualquer problema de fornecimento que possa ocorrer.
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Formação: Continua, prática, enfocada em resolver problemas, com técnicos preparados e que por sua vez estejam continuamente preparando outros. Conheço uma empresa de tratamento de águas que faz de seus cursos de formação técnica a ponta de lança de sua estratégia de marketing industrial e graças a isso têm uma diferenciação notável com sua própria concorrência.
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Tutorización: Complementando à anterior, pôr a disposição dos clientes, profissionais que trabalham em contato direto e não só facilitam o uso adequado dos produtos e serviços, senão que, ademais, representam uma informação direta de primeira mão para melhorar a qualidade, evoluir tecnologicamente, resolver problemas antecipadamente.
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Facilidades Financeiras: Destacando elementos como o prazo a pagamentos, à alemã (primeiro se provê e se vai descontando em orçamentos de anos sucessivos), utilizando fórmulas de leasing ou renting ou, inclusive, com fórmulas de recompra de produtos quando estamos falando de um volume de negócios muito grande.

Todas estas fórmulas nos levam a pensar que o método de como proporcionar valor a nosso cliente está demasiado viciado no marketing industrial em base a dois conceitos: informação e preço (ou facilidades de pagamento) e sem dúvida deveríamos pôr grandes doses de criatividade neste fator.

3: Como comunicar valor a nosso cliente? Procederemos a dividir as formas de comunicar valor em: fontes convencionais e não convencionais.

a: Fontes convencionais: Já falamos da importância de ressaltar as características técnicas nas publicações e informações relacionadas com o marketing industrial. Afundando em isso, a informação que ofereçamos do produto ou serviço deveria mostrar:

As qualidades do produto e comparativa com a concorrência

Nossa capacidade de produção

O desenho ou processo de servucción

A versatilidade e os benefícios adicionais

Os serviços pré e pós venda.

Não há que esquecer que aqui também existem numerosas diferenças com outros tipos de marketing, em especial de grande consumo, que devemos ter em conta à hora de promocionar e/ou publicitar nossos produtos. Entre elas:

a): A natureza do marketing industrial se baseia em características perfeitamente definidas desde o ponto de vista técnico e de uso.

b): Referem-se a produtos que se adquirem a posteriori de desenhar uma atividade industrial para a que são necessários; não respondem a compra por impulso.
c): Condicionam ao mercado, a seus produtos, seu desenvolvimento e, portanto, seus benefícios.
d): São parte importante dos custos de produção e, por tanto, da política de preços de nosso cliente.

Por isso em toda publicação industrial que elaboremos devem estar presentes estes condicionantes para assim refletir com toda força o potencial beneficio que representa a nossos clientes. Estes meios de promoção podem ser:

Centros de documentação
Catálogos e folhetos
Locais centrais informativos
Revistas ou publicações
Feiras setoriais
Artigos documentários
brindes de recordação para clientes.
Películas e meios audiovisuais.

A finalidade última destas políticas de promoção e publicidade é chegar de uma forma mais direta a quem decide realmente a compra industrial e permitir-lhe dispor de uma listagem, físico ou mental, de provedores no que destacará:

A reputação e estabilidade financeira do provedor e sua categoria dentro do setor industrial correspondente.
A qualidade e idoneidade de suas instalações para levar a cabo a produção estipulada.
A efetividade de seu sistema de controle de qualidade bem como a autonomia e independência dos auditores.
Os próprios fornecimentos do provedor e suas qualificações.
As condições de venda e as facilidades financeiras.
A logística de transporte e serviço.
Outros intangíveis respeito das pessoas implicadas no processo.

b: Fontes não convencionais: Mas, sem dúvida, é no meio não convencional onde vamos encontrar mais possibilidades de diferenciação a nível de marketing industrial. Basicamente porque foi, tradicionalmente, o setor menos pro clive a ter estratégias de alto impacto emocional. Propomos algumas alternativas.

Desenho conjunto: Fazer soluções tão sob medida para o cliente, que inclusive o próprio desenho se realize com uma equipe multidisciplinar que inclua técnicos da empresa cliente. O importante aqui é determinar a propriedade do desenho final e sua exploração a outras empresas da possível concorrência.
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Ajudar à agrupação de clusters de clientes: Agrupando-os em associações onde obtenham benefícios tangíveis por fazer parte delas.
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Trabalhar com aspectos mais motivações no processo de compra de nossos clientes: Nós propusemos um modelo no que dávamos algumas pistas sobe como conseguir personalizar nossa oferta em função do tipo de target.
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Fazer ações promocionais conjuntas com nossos clientes: Por exemplo, montar uma atividade outdoor que reflita os mesmos valores de nosso produto ou serviço num ato com o cliente. Assim as companhias automobilísticas montam eventos com o valor, dureza ou fiabilidade dos seus produtos com seus principais clientes. Uma conhecida marca de telefonia móvel convidou a seus representantes, distribuidores e agentes a uma caminhada pela serra, com o objetivo de mostrar o nível e q qualidade da cobertura.

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Diferenciar-se com programas reais de chave em mãos: Onde tudo está absolutamente organizado para o cliente final: Análise de necessidades, transporte, montagem, posta em marcha;
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Criar argumentos de venda para o usuário final que beneficiam a nosso cliente: Por exemplo as empresas de pneus ou amortecedores se dirigem ao usuário final para que reconheçam sua instalação no automóvel que vão comprar… Quem é, em realidade, o autêntico cliente destas empresas.

Em definitivo, se não colocamos criatividade à hora de dar a conhecer o valor, podemo-nos ver no meio de um leilão de concorrentes por Internet onde, uma vez passadas as apresentações prévias, só o fator preço conta. Eu vi inúmeros leilões e comprovei como os fornecedores, pressionados por perder uma grande conta, espremem tanto suas margens que chegam a vender sob custo com a esperança de recuperar margens no futuro. Um futuro que, por desgraça, as vezes não chega nunca.

Psicólogo e Prof. David Cuadrado
Diretor de Viventia Consultoria
BIBLIOTECA EXCLUSIVA DO PROFESSOR

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, do Psicólogo e Prof. David Cuadrado:

REUNIÕES DE VENDAS EFICAZES

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PÓS VENDA: A ARTE DE AMARGURAR-SE A VIDA (e aos demais)

Os 5 SENTIDOS DA VENDA - Um caminho sensorial para vender

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