1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

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O Sistema JIT de Taiichi Ohno para Toyota

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A Taiichi Ohno funcionário da Toyota se lhe atribui o desenvolvimento do sistema JIT - Just in Time nos anos cinqüenta e sessenta. O senhor Ohno, escreveu: O sistema de produção da Toyota nasceu da necessidade de desenvolver um sistema para fabricar automóveis de muitas classes diferentes em pequenos volumes com o mesmo processo. Nos anos cinqüenta Toyota procurava um sistema de produzir maiores variedades de automóveis sem ser afogada pelo aumento de custos (Artigo: JUST-IN-TIME = Justo a Tempo).

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Um dos objetivos imediatos do senhor Ohno e seus sócios nos anos cinqüenta, foi reduzir o tempo que se precisava para passar a produção de uma peça ou modelo a outro. Se o tempo de mudança podia ser reduzida em boa medida, as mudanças poderiam fazer-se com mais freqüência. Podiam fabricar-se mais modelos, as longitudes de séries podiam encurtar-se, os estoques minimizar-se e os trabalhadores estariam inativos menos tempo. Os efeitos negativos do aumento da variedade podiam de tal modo ser reduzidos (Artigo: Sistema LEAN: Produção, Venda e Entrega).

As condições particulares do Japão quanto a seu espaço físico, os recursos naturais, e a imperante necessidade de gerar produtos de alto valor para poder exportar e de tal forma poder adquirir os recursos para manter a sua população e conservar a indústria, fizeram da necessidade de reduzir ao mínimo os desperdícios uma questão estratégica.

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E a melhor forma de eliminar os desperdícios era e o segue sendo, produzindo com a máxima qualidade, ao menor custo, utilizando os menores tempos de ciclo produtivo, e limitando os recursos ociosos. Melhorar a utilização dos insumos, diminuir as necessidades financeiras, reduzir ao mínimo os espaços físicos só podia conseguir-se mediante a qualidade total e sua melhora contínua.

O JIT foi descoberto no Ocidente durante os primeiros anos da década de oitenta. Ainda hoje muitas empresas manufatureiras ocidentais se encontram em estado de sitio. Muitas delas se cambaleiam ainda sob o forte impacto dos competidores nipones. A chave para a sobrevivência das empresas está na gestão dos processos produtivos. Portanto se as empresas ocidentais querem sobreviver deverão ter como primeira prioridade a melhora de sua gestão (Artigo: Supply chain: Quando os embarques atrasam, as entregas falham).

E fundamentalmente em sua gestão de pessoal. As empresas niponas elegeram como filosofia o Kaizen, o qual implica a melhora contínua dos processos aos efeitos de conseguir o que eles denominam o dantotsu que significa: ser os melhores entre os melhores.

Uma visão clara de competitividade, já que não se propõem ser os melhores entre os medíocres, senão os melhores entre os melhores. Dentro desta filosofia o JIT é um sistema que define a maneira em que deveria gerir-se o sistema de produção. O sistema de produção Just in Time consiste em produzir e servir produtos acabados justo a tempo de ser vendidos, produzir partes justo a tempo de ser encaixadas e formar os produtos acabados, produzir semi-elaborados justo a tempo de ser convertidos em partes ou em outros semi-elaborados, e comprar matérias primas justo a tempo de ser incorporadas no processo de fabricação (Artigo: A matriz de Ansoff: produto/mercado).

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Trata-se pois de considerar o fluxo de produção no sentido inverso ao tradicional. No JIT é a demanda quem tira do processo produtivo, e é o pessoal que intervém num determinado processo quem tem de ir ao processo anterior para recolher as unidades necessárias, na quantidade e momento adequados. O JIT tem 4 objetivos essenciais:

Atacar os problemas fundamentais: o JIT sustenta que tem muito pouco sentido mascarar os principais problemas como os pescoços de garrafa da capacidade ou fornecedores de baixa qualidade. É muito melhor resolver estes problemas fundamentais e evitar um estilo de direção tipo apaga incêndios. 
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Eliminar os desperdícios: entre os sete desperdícios clássicos enumerados por Ohno temos:

A. Sub-produção 
B. Excesso de inventários 
C. Movimentos desnecessários 
D. Transporte interno 
E. Falhas de qualidade e labores de re-processamento e ajustes 
F. Tempos de espera 
G. Falhas de design nos processos

O JIT sublinha que há que eliminar estas atividades para melhorar o funcionamento global da empresa.
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Procurar a simplicidade: qualquer enfoque que se adote deve ser simples se quer ser eficaz. Os enfoques anteriores para a gestão da fabricação se baseavam numa gestão complexa para um sistema de fabricação complexo. Ao contrário, uma aplicação JIT simplifica o fluxo de materiais e depois sobrepõe um controle simples. 
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Desenhar sistemas eficazes de identificação de problemas: para solucionar os problemas, estes devem ser previamente identificados, em tempo e forma. O JIT inclui mecanismos que permitem detectar a tempo certos problemas, sendo o SPC (Controle Estatístico de Processos) e a utilização do Kanban as melhores ferramentas.

Entre as normas kanban temos:

Não ultrapassar nunca o teto kanban 
Controlar com kanbans todo o material 
Não deixar passar nenhum defeito conhecido 
Seguir o método FIFO (primeiro entrado – primeiro saído) na fila kanban. 
Reduzir os kanbans para descobrir problemas. 
O cliente atira do material do fornecedor. 
Só material ativo no posto de trabalho. 
Tudo tem um lugar

Fundamentos do Just in Time: as idéias fundamentais em torno do qual gira o Just in Time como filosofia de produção são: A flexibilidade no trabalho, que em japonês se denomina Shojinka, e que implica adequar o número e funções dos operários ou pessoal às variações da demanda. O fomento de idéias inovadoras (Soifuku) por parte do pessoal, aos efeitos de conseguir a melhora contínua nos processos produtivos. E o Jidoka, que implica o autocontrole dos defeitos por parte dos próprios processos produtivos para impedir a entrada de unidades defeituosas nos fluxos de produção. Ou seja, são três os conceitos fundamentais a ter sempre presente:

Shojinka: que implica flexibilidade no trabalho.
Soifuku: que significa a participação dos funcionários mediante as idéias inovadoras e criatividade.
Jidoka: que representa o autocontrole da produção por parte do mesmo pessoal.

A aplicação prática destes conceitos se consegue por meio do uso do Kanban e do envolvimento dos trabalhadores na gestão dos processos produtivos. Para poder operar dentro de uma fábrica que utilize o JIT se precisa um sistema de informação simples, rápido e fiável quanto que os trabalhadores são os que em definitiva decidem a quantidade a produzir em função do processo seguinte e não podem perder o tempo em decifrar complexas listagens de dados nem equivocar-se já que comportaria aumentar os estoques (Artigo: Um preço errado pode matar um bom produto).

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Por tal motivo se faz uso de um sistema de etiquetas denominado Kanban. Existem normalmente dois tipos de Kanban, um de transporte que indica a quantidade a recolher pelo processo posterior, e outro de produção que indica a quantidade a produzir pelo processo anterior. Quanto à participação dos trabalhadores, isso constitui um requisito fundamental nas empresas que praticam o “Just in Time”, e essencialmente no área de produção. É absolutamente impossível levar à prática um programa de JIT partindo dos paradigmas tradicionalmente aplicados pelas administrações ocidentais quanto à gestão dos recursos humanos, pois o JIT requer para seu pleno desenvolvimento de uma total confiança nos trabalhadores (Artigo: 9 de cada 10 gerentes utilizam mal as estatísticas).
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Mauricio León Lefcovich

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MSC. COM ESPECIALIZAÇÃO EM KAIZEN E SEIS SIGMA.

Consultor eM Adm. DE OPERAÇÕES E ESTRATÉGIA DE NEGÓCIOS

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