1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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Cross Selling: deseja batatas com o seu hambúrguer?

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artigos técnicos  -  artigos de vendas  - ARTIGOS DE REPRESENTAÇÃO

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As Estratégias de Cross Selling (vendas cruzadas) otimizam receitas e custos num contexto de concorrência muito forte e mercados maduros. Vender produtos ou serviços a um cliente já em carteira é até 4 vezes menos dispendioso do que fazê-lo a um cliente novo. Uma boa Estratégia de cross selling deve estar baseada numa boa estratégia de segmentação (artigo: CAPTAR CLIENTES DE FORMA INTELIGENTE E DURADOURA).

Aumentar a fidelidade e a retenção, gerar valor para o cliente e rentabilidade para o fornecedor, aumentar o conhecimento do cliente, criar uma fábrica de oportunidades de venda e aumentar a perícia do fornecedor, são alguns dos benefícios de um bom cross selling.

As estratégias de cross selling devem traduzir-se na prática por Planos de Crescimento de Clientes adequados a cada segmento da carteira. Escolher o momento chave para lançar uma nova oferta é vital no processo de cross selling. É básico que exista um enfoque de longo prazo para crescer pela mão do cliente durante todo o seu ciclo de vida. Só um conhecimento profundo do cliente permitirá acertar. Uma boa Estratégia de Venda Cruzada aumenta consideravelmente o customer equity (ARTIGO: Quanto vale seu cliente?).

Contam as anedotas do marketing que quem perguntou pela primeira vez: “deseja batatas com o seu hambúrguer?" inventou, talvez sem o saber, a venda cruzada. Anedotas à parte, as estratégias de cross selling (vendas cruzadas) e up selling (venda de produtos de maior valor) transformaram-se, ao longo dos últimos anos, numa das chaves do novo marketing para otimizar resultados, limitando ao máximo os custos.

Fatores externos às empresas, como mercados maduros, concorrência cada vez mais agravada, sectores progressivamente concentrados, e fatores internos (orçamentos ajustados, objetivos de vendas ambiciosos) reforçaram o papel das Estratégias de cross selling no seio das empresas. O que entendemos por venda cruzada? Basicamente, três tipos de atividades comerciais:

A venda de múltiplos produtos ou serviços a um mesmo cliente.

A venda de produtos e serviços a distintas unidades de negócio de uma mesma empresa.

A venda de produtos ou serviços à mesma empresa em diferentes pontos geográficos.

Associadas naturalmente à venda cruzada, as estratégias de up selling apontam mais à venda de maior quantidade do mesmo serviço ou produto, ou à venda de produtos / serviços de uma mesma família, associados naturalmente aos produtos e serviços comercializados numa venda anterior. Segundo uma enquête realizada recentemente pela firma de consultoria Miller Heiman: 7% das empresas consideradas supervendas nos EUA, pretendem aumentar as suas vendas, de um exercício para o outro, apoiando-se nas Estratégias de cross selling como um dos eixos principais da sua atividade comercial (ARTIGO: Vendendo mais e melhor com up selling e cross selling).

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Estes valores evidenciam a necessidade de conceber estratégias de captação adequadas em permanência, pois constituem o grande motor de receitas de qualquer empresa, mas combinando-as sempre com Estratégias de cross selling, destinadas não só a aumentar receitas mas também otimizando custos. Aumentando, ao mesmo tempo, significativamente os níveis de retenção e fidelização de clientes.

Vantagens do cross selling: quando pensamos em estratégias de venda cruzada, o objetivo que subjaz imediatamente é o aumento de receitas. É evidente que o cross selling tem impacto diretamente no volume de negócios, mas não é de longe a única vantagem palpável para as empresas. Qualquer empresa que adote estratégias adequadas de venda cruzada consegue: gerar maior valor para o cliente. Uma boa Estratégia de cross selling deve basear-se numa boa value proposition (valor proposto). Por outro lado, é óbvio que para o cliente os projetos que integram vários serviços geram mais valor que aqueles projetos de menor dimensão. Não é segredo que as empresas se sintam cômodas quando um fornecedor funciona e é capaz de oferecer uma gama de serviços que cubra todas as suas necessidades. Quantos fornecedores ficam pelo caminho por não serem capazes de seguir o ritmo de necessidades dos seus clientes? (ARTIGO: Quanto produzir e a que preço Vender?).

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cross selling

Up-Selling

Definição

Crescimento da relação com o cliente mediante a venda de maior número de produtos ou serviços

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Crescimento da relação com o cliente mediante uma maior venda do mesmo produto ou serviço, ou de versões mais avançadas dos mesmos

Fator Chave

Maior número de relações

Maior número de soluções

Requisitos e Rendimento

Maior número de novos produtos e serviços.

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Maior rentabilidade por venda e menos custo por venda

Maior número de produtos e serviços já disponíveis, e de soluções "Premium".

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Maior rentabilidade por venda e menos custo por venda.

Benefícios

Conhecer melhor as necessidades do cliente, as suas exigências de entregas e "timing".

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Descobrir novas aplicações de determinados produtos e serviços.

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Aumentar a quota de cliente.

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Realizar "vendas defensivas" frente à concorrência.

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Aumentar o número de profissionais envolvidos nas contas chave.

Encurtar o ciclo de vendas e otimizar o ritmo de pedidos.

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Obter no momento compromissos de compra no futuro.

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Descobrir novas aplicações de determinados produtos ou serviços.

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Aumentar a penetração por cliente

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Consolidar a posição da empresa a médio e longo prazo.

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Gerar maior rentabilidade para o fornecedor: é lógico que as empresas aumentem o seu nível de eficácia financeira e diminuam os seus custos marginais quanto maior for a conta para a qual trabalhem. Os custos de venda são otimizados substancialmente. Por outro lado, vários estudos demonstram que vender a um cliente já em carteira é até 4 vezes menos dispendioso do que fazê-lo a um novo e que uma ação de cross selling bem feita pode aumentar as vendas 15%, o que se traduz num aumento de 50% em rentabilidade líquida.
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Reticências à mudança: razões pelas quais as equipes de vendas resistem ao cross selling:
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MEDO DESCONFIANÇA DEFERIMENTO

Colocarei em perigo o contrato atual se oferecer mais serviços?

Não quero parecer demasiado 'vendedor' ou confundir o cliente oferecendo-lhe demasiados produtos ou serviços em simultâneo

Lançarei novas ofertas mais adiante... quando a nossa posição com este cliente for mais sólida

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Aumentar a lealdade do cliente: os clientes que recebem de um mesmo fornecedor vários serviços são claramente mais leais do que aqueles que recebem só um e podem migrar para a concorrência sem grandes quebra-cabeças. Isto se vê claramente refletido quando surgem problemas: um cliente que contrata vários serviços dará muito mais margem ao seu fornecedor para encontrar uma solução, do que aquele que possa romper a relação sem grandes prejuízos. Além disso, é freqüente que a empresa que perde quota com um cliente em determinada área, seja capaz de a recuperar noutra e restabelecer assim a confiança; uma missão impossível é quando se perdeu o cliente que só contratou um serviço.

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Multiplicar as oportunidades de novas vendas: é sabido que quanto mais próximo do cliente, maiores probabilidades se tem de encontrar novas oportunidades e de estabelecer um sistema de alarmes comerciais que crie uma autêntica fábrica de oportunidades. Quanto mais trabalho se realiza para um cliente, mais trabalho se acaba por ter. O cross selling surge para detectar leads e, simultaneamente, gera novos leads. O êxito chama o êxito (ARTIGO: Filtrando os prospectos PPC: Prontos Para Comprar).

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Vender mais e melhor em sectores concentrados: a tendência da concentração de setores sobretudo em alguns é imparável. Numa altura em que as fusões e aquisições estão na ordem do dia, a Venda Cruzada é uma oportunidade de ouro para gerar amanhã oportunidades de venda num grupo concentrado. Os fornecedores que souberam manter como cliente a Oracle no tempo, hoje têm como clientes: (além da Oracle é claro) a JD Edwards, Peoplesoft, Siebel...

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Crescer em mercados maduros: custa muito para uma empresa crescer em mercados maduros, porque este crescimento deve fazer-se superando concorrentes muito sólidos. Que banco não tem já um auditor? A única saída nestes mercados é vender novos serviços ao mesmo cliente. Arrebatá-los à concorrência é quase uma tarefa impossível.

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Aumentar o know-how (saber como) e a oferta de soluções de uma empresa: quem disse que só se pode fazer cross selling com serviços de que já se dispõe? Ocasionalmente, a procura do cliente gera a oferta do fornecedor. Se não se conta com o serviço exato que o cliente requer, cria-se ad-hoc (especificamente - wikipédia). E dado que o cliente confia em nós, conseguiremos aprender com ele novas práticas e aumentar de forma natural o nosso leque de serviços. O que era ad-hoc tende a estandarizar-se.

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Alcançar um conhecimento exaustivo do cliente: acima de qualquer outra, inclusive dos benefícios econômicos mais palpáveis a curto prazo, a maior vantagem de uma estratégia de cross selling bem planificada é o conhecimento em profundidade que gera sobre o cliente. Quanto mais serviços lhe proporcionamos, maior grau de conhecimento sobre ele se obtém e mais serviços à medida lhe podemos oferecer. O conhecimento que o cross selling oferece sobre o cliente aumenta exponencialmente as novas oportunidades de cross selling.

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Planos de Crescimento de Clientes: vender a um cliente já em carteira é até quatro vezes menos dispendioso do que vender a um novo. Se o cross selling é a estratégia, os planos de crescimento de clientes são a prática. Quando uma empresa tem claro que existem oportunidades de gerar novos negócios com clientes já em carteira, deve desenhar um plano de crescimento de clientes estudado ao detalhe (ARTIGO: Estratégias para segmentar adequadamente).

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As perguntas fundamentais que o fornecedor deve considerar são as seguintes:

Que produtos e serviços oferecer e a quem? nem sempre o cross selling se dá quando o cliente manifesta claramente uma necessidade. Nem sempre se dá essa afortunada situação. O mais habitual é ter de captar o cliente captado com novos produtos ou serviços, prevendo as suas necessidades. Deixando, pois, o terreno da estratégia para baixar mais ao da táctica, é imprescindível contar com uma adequada segmentação da carteira de clientes, assim como com uma estimativa certeira do seu valor potencial ou Lifetime Value. Só porque a Telefônica realizou um bom trabalho de segmentação (50% dos seus clientes são multiproduto), sabe com clareza que perfil de clientes podem estar interessados numa oferta de telefone fixo + ADSL + televisão (famílias, por exemplo) e que perfil de clientes podem estar interessados numa oferta do tipo wireless (sem fio), móvel + ADSL + 3G (profissionais autônomos, por exemplo).

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Quantos produtos / serviços oferecer e com que timing? quando uma empresa dispõe de um amplo leque de produtos e/ou serviços, esta questão é especialmente delicada. Não se podem perder oportunidades de venda com uma aproximação tímida perante o cliente, mas tão pouco dissuadi-lo e bombardeá-lo com demasiada pressão comercial. De novo, a resposta está numa segmentação adequada. Se a carteira está otimamente segmentada (além dos critérios convencionais, segmentações muito afinadas sobre momentos de compra, estilos de vida, atitudes, valor...), será muito mais fácil saber com que enfoque abordar o cliente e preparar uma proposta muito à medida, de tal forma que seja posteriormente simples medir a eficácia da ação e corrigir o rumo ou mantê-lo.

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Que canais utilizar? a probabilidade de que um "plano de crescimento de clientes" seja um êxito não depende só de uma boa segmentação, mas da utilização dos canais adequados, o círculo é virtuoso, pois uma segmentação bem feita responde quase por si só à designação de canais de venda. Apesar das atividades de venda cruzada reduzirem de forma geral os custos de venda não há que descuidar a gestão de canais de venda. Pode ser que um cliente que se contatou na primeira venda por via telefônica tenha aumentado o seu valor e requeira, numa venda posterior, uma visita presencial. Ao contrário, um cliente ao qual se adjudicou um comercial num primeiro momento pode pelo próprio valor do cliente ou pelo tipo de serviço oferecido ficar satisfeito com uma venda através da Internet. As ações de venda cruzada são um excelente motivo para rever a gestão de canais com a carteira de clientes e redistribuir quando se revelar necessário (ARTIGO: Como captar clientes rentáveis).

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Qual é o potencial de cada cliente? capacidade de potencial e cross selling devem andar lado a lado. Não é possível conceber Planos acertados de Clientes, se não se sabe com certeza qual é o "lifetime value" (valor de vida útil) de cada cliente ou segmento de clientes. Isto permitirá priorizar as ações de venda cruzada. Naqueles segmentos com maior potencial e maiores perspectivas de aumentar a quota de cliente terá de se fazer mais finca-pé, e vice-versa. Lançar-se a vender mais a clientes em carteira sem saber que resultados terá a ação não só a curto, mas a médio e longo prazo, é arriscado e desaconselhável.

Escolher o momento oportuno: uma das questões mais delicadas que as ações de Venda Cruzada enfrentam é a eleição do momento ideal para lançar a oferta. O consenso dos especialistas aponta para que o melhor é fazê-lo enquanto dura o ciclo de venda, e não quando este terminou. É normal que a prudência, o medo de estragar um projeto em curso por parecer demasiado "salesy" (venda considerada agressiva / superficial) podem fazer parar os profissionais comerciais, mas aguardar que o projeto esteja concluído pode ser um erro crasso (ARTIGO: ABC: Allways Be Closing (Sempre há que estar fechando).

De fato, são muitas as oportunidades de cross selling perdidas por medo. Medo de arriscar o projeto atual, medo que o cliente perceba ânsia de lucro acima do profissionalismo, medo que ainda não haja confiança suficiente no cliente e precipitar-se, arriscando a confiança futura.

A resposta a estas dúvidas lógicas está no conhecimento do cliente. Não só na acertada intuição dos profissionais de Vendas, mas numa informação rigorosa e de qualidade sobre o cliente. O "roadmap (mapa do caminho)" de aproximação pode ser resumido em três passos:

Acertar no targeting (segmento de clientes): é aconselhável não só selecionar os "best in class" (melhores da aula) da carteira de clientes, como se comentava anteriormente, mas examinar o que os une, para otimizar a rentabilidade da oferta.

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Focar numa visão global o negócio do cliente: é preciso atuar mais como um membro da empresa cliente do que como um mero fornecedor, ou seja, oferecer uma solução integral, uma proposta de valor, mais do que um serviço concreto. Se o cliente percebe que compreendemos não só uma necessidade pontual, mas a totalidade da sua estratégia, apoiar-se-á em nós para âmbitos nos quais talvez não tivesse imaginado que pudéssemos ter respostas.

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Argumentar a venda sem razões comerciais: o objetivo é que o cliente sinta que deve contar conosco como fornecedor mais além dos nossos produtos ou serviços. Trata-se de ligar inteligentemente as necessidades e estratégia de negócio do cliente com os nossos serviços, mas nunca de forma óbvia. Tudo tem que ter sentido para um cliente mais atraído pela qualidade de uma solução global, do que obcecado pelo preço de um serviço (ARTIGO: O Segredo Mais Bem Guardado do Mundo das Vendas).

Crescer pela mão do cliente: uma boa estratégia de cross selling exige por força uma boa estratégia de segmentação que o principal objetivo das estratégias de cross selling seja aumentar as vendas, é óbvio. Não é tão óbvio, no entanto, o seu principal benefício a médio e longo prazo:

elevar consideravelmente o valor da carteira de clientes ou “Customer Equity”. Vender mais do mesmo aos mesmos não é, como se costuma simplificar em certas ocasiões, sinônimo de cross selling.

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As estratégias de venda cruzada são exatamente o oposto à venda indiscriminada, já que jamais devem perder de vista que o fim último é crescer pela mão do cliente. Esta visão exige um enfoque de longo prazo e não de necessidade pontual.

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Voltando à anedota inicial, não se trata de saber se o cliente quer hoje batatas fritas, mas sim se amanhã quererá salada porque sabemos antecipadamente que ele planeja fazer dieta...

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The Marketing Intelligence Review

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DAEMON QUEST é pioneira na revolução para o cliente: Ajudamos internacionalmente os principais líderes nos seus sectores, assim como empresas desafiadoras que aspiram a sê-lo, a desenvolver com êxito estratégias orientadas para o cliente. Oferecemos uma combinação única de Marketing e Ciência, utilizando as mais avançadas técnicas científicas e de investigação de clientes, combinando-as com a nossa ampla experiência em Estratégia de marketing e implantação comercial. Decidida a vender mais e melhor, de forma sistemática e rentável. E tudo com um único objetivo… os seus clientes.

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, do The Marketing Intelligence Review:

Marketing e/ou vendas

Vender mais ou Vender melhor

PRICING: SEGMENTAÇÃO POR PREÇOS

seus clientes estão satisfeitos...?

customer equity: Quanto vale seu cliente?

Como otimizar a Gestão de Canais de Venda

CAPTAR CLIENTES DE FORMA INTELIGENTE E DURADOURA

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