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Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

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Showrooming: A guerra das lojas físicas vs. Venda on-line

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Os comércios começam a cansar-se de ser o salão de exibição gratuito dos portais de venda online. Ante esta situação os fabricantes devem envolver-se em maior medida para assegurar a "convivência" dos diferentes players do mercado atual (canais de vendas). Este poderia ser o texto dos cartazes num piquete de furiosos lojistas e comerciantes, num futuro não muito longínquo. No meio do tumulto, com um discurso, algum líder setorial poderia levantar o dedo acusador sobre os responsáveis do fechamento de grande quantidade de lojas e comércios e o lamentável saldo de numerosas famílias na rua (Artigo: a que estratégia recorrer: descontos ou benefícios).

Que é exatamente o showrooming?: ainda não existe uma palavra em português para identificar este fenômeno. Uma tradução livre daria como resultado um texto impronunciável como "salão de exibição", ou melhor dito, "transformação em showroom ou salão de exibição". Muitos comércios tradicionais, tanto pequenas lojas como grandes redes varejistas, argumentam que grande parte do sucesso do comércio eletrônico se deve a que seus locais são utilizados como "salões de exibição e demonstração" gratuitos (Artigo: Vender mais ou Vender melhor?).

Conquanto os clientes coincidem ao local a ver o produto e assessorar-se por um vendedor especializado, em muitos casos a diferença de preços ocasiona que a venda se termine realizando através de algum portal online...

Em bom português diríamos que os comércios esquentam a água, enquanto os portais de vendas on-line bebem e saboreiam o chá. O comércio tradicional sustenta que os desequilíbrios de preços ocorrem porque enquanto eles realizam grandes investimentos em locais, inventários e pessoal, os canais eletrônicos podem funcionar com uma fração desses recursos. Estes baixos custos operacionais são aproveitados pelos canais de venda online para reduzir os preços, e assim gerar uma vantagem difícil de igualar, particularmente para os clientes mais sensíveis ao preço. Esta realidade é cada vez mais frequente em diversas categorias de produtos, como eletrônicos, eletrodomésticos, têxteis, autopeças, brinquedos e livros, entre outros (Artigo: 7 métricas que vão lhe ajudar a melhorar as vendas).

Ademais, a situação se está aprofundando pelo surgimento de aplicações que permitem comparar preços instantaneamente (e em alguns casos também comprar) através do telefone celular. Uma recente investigação realizada por uma consultoria especializada no mercado de livros em Estados Unidos, revelou que 39% das pessoas que adquiriram um livro em Amazon, tinham conferido previamente pelo mesmo exemplar numa livraria tradicional.

No entanto, levantar o dedo acusador sobre os grandes Portais de vendas online, como Mercado Livre, Amazon ou e-Bay, seria como culpar aos fabricantes de automóveis pela debacle das carruagens atiradas por cavalos. Dado que não se pode responsabilizar aos novos canais de venda pela evolução da tecnologia e as mudanças nos padrões de conduta dos consumidores, o comércio tradicional deve tentar estratégias alternativas. Muitos aderiram à clássica frase "se não podes vencer a teu inimigo, une-te a ele", e incorporaram opções para venda através de internet mediante portais próprios ou através de convênios com Portais especializados de venda online. Mas estas opções, conquanto podem contribuir a paliar a situação, não parecem suficientes para competir com aqueles Portais especializados na venda online a grande escala (Artigo: CLIENTES DESORIENTADOS, LUCRO CERTO!).

Em cambio outros comerciantes tradicionais se inclinaram pela alternativa de envolver ativamente aos fabricantes, quem -apesar de existir intermediários- não deveriam eludir a responsabilidade sobre a forma de comercialização e os preços ao público de seus produtos.

A pressão sobre os fabricantes: as redes tradicionais sustentam, com certa razão, que tudo isto se produziu ante os olhos dos mesmos fabricantes. Estes em muitos casos avalizaram indiretamente o showrooming, simplesmente olhando para outro lado, já que as vendas de seus produtos de alguma maneira continuavam fluindo. Os comerciantes agora estão começando a pressionar aos fabricantes para que tomem cartas no assunto. Um caso exemplar, que seguramente terá outros imitadores, é o da Rede Target em EUA que é a segunda maior rede de lojas nos EUA, atrás somente do Walmart. Esta gigantesca rede comercial tem 1.800 locais e sofreu recentemente uma severa desaceleração de suas vendas, em grande parte pelo showrooming,  (Artigo: CADA PRODUTO TEM UM CONSUMIDOR CERTO).

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Ante esta situação, numa carta aberta enviada a começos de ano a todos seus fornecedores, a empresa solicitou energicamente ações dos fabricantes para frear este fenômeno. O texto, assinado pelo presidente da empresa, indica num de seus parágrafos: “…não estamos dispostos a deixar que os Portais de venda online utilizem nossos locais como salões de exibição e recortem os preços, sem fazer os investimentos que nós realizamos para exibir orgulhosamente suas marcas”. Entre as solicitações de Target a seus fornecedores se encontram, por exemplo, a criação de produtos específicos para sua rede, de maneira que os preços não sejam facilmente comparáveis com os canais online. Ademais se solicita do que quando isto não seja possível, o fornecedor deve oferecer custos que permitam igualar os preços dosPortais de venda online (Artigo: Não abandone o barco: que todos façam marketing).

A evolução é inevitável. Não seria saudável que os comércios tradicionais cheguem ao extremo de obrigar aos clientes a deixar os celulares nos armários da entrada, para evitar a comparação de preços. A bola agora está do lado dos fabricantes. O desafio que têm é atuar proativamente para assegurar uma convivência pacífica e complementar dos diferentes canais de venda, além da natural evolução do mercado.

PROF. Ariel Baños
Fundador de fijaciondeprecios
BIBLIOTECA EXCLUSIVA DO PROFESSOR

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formado em Economia e Máster em Administração de Empresas (IDEA). Presidente e fundador de fijaciondeprecios.com, a primeira organização no mundo hispano especializada em fixação de preços. Membro da Professional Pricing Society de EUA, onde realizou diversas publicações profissionais. Professor da Escola de Negócios de IDÉIA Buenos Aires, a cargo dos programas executivos sobre Pricing. Durante sua carreira profissional ocupou diversos cargos gerenciais numa empresa multinacional do setor automotriz, onde estava a cargo das políticas de pricing para América Latina.

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Outros excelentes artigos traduzidos e Publicados pelo jornal sdr DO PROF. Ariel Baños:

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