1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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Conhecer a fundo o consumidor quando vai às compras

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sala das idéias de marketing  -  sala dos artigos de marketing

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Este especialista norte-americano leva anos seguindo, entrevistando, filmando e catalogando, em milhões de horas de trabalho, a pessoas em lojas e supermercados, numa ciência infinita conhecida como "a ciência do consumidor". Aproximemo-nos do antropólogo do comércio, para conhecer os mistérios da ciência do consumo, pelo que muitos de vocês (seus diretores, suas companhias) dariam dezenas de milhares de reais: deseja conhecer alguns dados de seus relatórios, guardados em caixas fortes, de muito alto valor para quem lhes financia? (Artigo: precision marketing - Marketing de precisão).

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Depois de gravar 20 mil percursos de compra com o mais moderno da eletrônica e do que justo possibilita conhecer cada vez melhor a nossos clientes, como etiquetas RFID coladas ao carrinho da compra, mini-câmeras, acompanhamento camuflados do cliente no comércio, etc., sabemos que um cliente média de um supermercado unicamente percorre uma quarta parte de sua superfície de venda (Artigo: Observação e percepção são duas coisas separadas).

Outro dado que surpreende: a quantidade de artigos mais comprada por quem visita um supermercado não é nem 15, nem 10, nem 5. É um só produto. Nem mais, nem menos. Como o lê. Isso sim, 50% dos clientes adquire mais de 5 artigos. A média do comprado é de uns 12 produtos. Claro, alguns clientes compram 40, 50 ou 60 produtos. Mas o maior grupo de compradores (uns 17%) elege um só artigo. E Oxalá seja o que sua empresa fabrica ou distribui... Em nenhuma enquête das que encarrega sua companhia lhe dirão isso. Comprar uma lata de refrigerante ou suco à hora do descanso? Os clientes não o consideram uma compra de supermercado. Não o dirão.

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Mais dados: muitíssimos clientes saem do supermercado sem ter comprado nada: 48% de seus visitantes. Tendência incômoda que isto revela. As pessoas cada vez passam menos tempo comprando. A questão é como supermercados e grandes armazéns conseguirão que os clientes deixem ali seu dinheiro. Trata-se simples e claramente da ciência da sedução. E agora se complicam as coisas.

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A loucura começa nas portas: dois tipos de compradores esperam ante as mesmas. Um, altamente decidido antes de entrar inclusive na loja. O outro grupo precisa uma zona primeiramente atraente. Os indecisos tomam sua decisão a favor de entrar quanto mais o pensam. E a tomam justo 25 passos ante a porta, que é onde acorda a atenção. Pelo qual seu cartel de marketing do ponto de venda deveria situar-se justo nesse ponto e em direção à mirada do cliente. Os obstáculos, por exemplo para os carrinhos dos meninos, são um autêntico "killer de vendas" (matador). Muito cuidado com eles (Artigo: Amostras grátis de alimentos aumentam as vendas? ).

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Justo por trás da porta começa a zona morta: situar ali produtos não tem nenhum sentido. Pois a "pista de aterrissagem", como denominam os especialistas, essa zona, finaliza vários metros mais adentro da loja. Uma vez que superou esta zona primeiramente chega o mais difícil da ciência de um supermercado: a localização dos estantes e a seleção da oferta. Porque os clientes jamais invadem o comércio como um líquido físico muito equitativamente, nem se movem segundo um plano e umas metas. Em cada supermercado existem zonas que se visitam tão pouco como A Lua. Dá igual que nelas existam produtos importantes ou não. Há pontos num supermercado que se freqüentam mais de 60 vezes em comparação com outros.

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Curioso também o seguinte dado: mediu-se num supermercado dos EUA que se dirige ao cliente no sentido das agulhas do relógio, gasta-se uma média de 23 a 96 dólares. Se o faz no sentido contrário, as vendas aumentam a 26 a 59. O cliente (uns 68%) procura dirigir-se sempre para sua direita, mas se encontra uma parede,.isto lhe obriga a corrigir seu rumo e de passagem a extremar sua atenção. Isto sucede mais nas mulheres que nos homens.

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Fixemo-nos nas diferenças entre homens e mulheres na hora de consumir nossos produtos: uns 65% dos casos o homem se decide por uma calça quando a provou. As mulheres só realizam a compra uma quarta parte das vezes uma vez que se provaram a peça em questão. A mulher consumidora é claramente a melhor na hora de registrar com seus olhos as prateleiras de um comércio. Um processo para o que os homens mal tem paciência. No entanto, estes se inibem menos à hora de conferir a uma vendedora ou vendedor (Artigo: Homens, um target desconhecido em alta).

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Junto às caixas de um super se gera até 5% das vendas: e isso que falamos de uma superfície de um ridículo 1,5% desse comércio. Por que sucede isto? Nosso relatório revela que as caixas realizam uma função de despertador para o cansado cliente médio, que chega a elas já "pouco produtivo" depois de passar um longo tempo na loja sem perceber ao final produto algum nas prateleiras. Uns 53% dos clientes deixa de comprar então artigos, fartos de seguir procurando. Uma terceira parte revela a estes cientistas do consumidor que estaria disposto a comprar mais se fosse mais fácil encontrá-los.

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Os especialistas averiguaram que o cliente tem uma imaginação intuitiva de como deve estar organizado um supermercado. Algo que produz irritação quando choca com a realidade nos estantes. Recomenda-se por isso organizá-lo da forma em que uma pessoa vive o dia. Depois do café da manhã com bolos e café chegam as comidas principais, depois os snacks, bebidas e ao final os doces. A idéia detrás: unicamente quando o cliente assegurou sua alimentação básica está aberto a outros impulsos.

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AVISOS, CARTAZES, POP'S: atenção ao carregar o comércio com demasiados cartazes de orientação, publicidade, ofertas especiais. Isto enreda ao cliente. Este prefere seguir impressões para descobrir a loja. O cheiro a pão recém feito atrai a muitas mais pessoas à padaria do que o cartaz mais criativo e publicitário. Outro conselho que dá o relatório: não situe produtos novos depois do cristal. Não deixe que expositores de folhetos e material publicitário fiquem vazios. Se os clientes devem fazer perguntas, a loja já perdeu.

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Preços pouco claros: quem não sabe que custa cada coisa, prefere não comprar. E abandona o comércio. Para fascinar ao cliente, como tão bem sabem fazer as "lojas do norte" como Ikea ou Media Markt em suas flyers, catálogos, superfície de vendas, dão-lhe a prazerosa sensação de comprar a preço de pechincha. Quatro pares de calças por 20 euros sobre uma mesa revolta de produtos pechincha se vendem melhor do que um par a 5 euros no estante. Algo que abunda desgraçadamente no comércio sem que mal se enfrente com a contundência que requer: vendedores antipáticos, lentos, mal informados, distraídos, vadios, mal humorados. Quando o serviço é miserável os clientes encontram rapidamente outro comércio. E dá igual os preços que este tenha (Artigo: Decompor preços como uma espécie de "engano"...).

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A PROCURA: num supermercado típico o cliente costuma passar 75% de seu tempo procurando e 25% comprando. O grupo de pesquisadores detectou em que zonas da loja se concentram mais clientes e a que prateleiras lhes dedicam maior atendimento. Ao começo da compra os clientes se encontram sobretudo na zona de frutas e verduras. Ali costumam ficar durante um minuto e 44 segundos. Aos seis minutos a maioria dos clientes se concentra nos corredores "das aforas" com produtos frescos.

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Uns poucos já avançaram para o interior do supermercado: depois de uns 13 minutos e 45 segundos (de média) os clientes abandonam a loja. Mal nenhum deles pisou os rincões do final da mesma. Imã de olhares: só quem encontra algum elemento de orientação na prateleira ficará ali para, de passagem, ver o resto da oferta, dos produtos vizinhos.

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Os da rotação veloz: produtos de uso diário que se vendem bem. Costumam posicionar-se na parte superior ou inferior dos estantes. Já que o cliente precisa estes produtos, estará disposto a agachar-se ou a elevar-se mais da conta para obtê-los.

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Zona de frenagem: os primeiros metros depois da entrada. Aqui os clientes passam como o vento pela loja. Quase só compram o que têm anotado no papel da compra. Frutas e verduras estão aqui para frear ao cliente (Artigo: O desafio de entregar mais valor por menos dinheiro).

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Prof. Paco Underhill

ENVIROSELl inc.

biblioteca exclusiva do professor
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Autor do livro "Por que compramos", explica como melhorar as vendas a partir da observação direta do consumidor. Paco Underhill, 49 anos, é diretor executivo de Envirosell Inc, uma companhia localizada no bairro de Chelsea (New York) que fundou em 1978 e que se dedica a aplicar as ferramentas da antropologia urbana à venda varejista. é, na atualidade, o especialista mais importante do mundo em shopper understanding e realizou investigação e consultoria para quase todas as grandes marcas e redes, desde Mc Donalds até Citibank.

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, do Prof. Paco Underhill:

ALGUNS HÁBITOS NÃO MUDAM

O QUE Nos DIZEM OS CONSUMIDORES

Uma venda cruzada eficaz E pouco utilizada

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (1)

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (2)

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (3)

Nasce uma ciência: a ciência de ir de compras (4)

CUIDADO COM A ZONA DE DESCOMPRESSÃO NAS LOJAS

Alguns conselhos para conquistar compradores

HÁBITOS DE COMPRA E PADRÕES DE CONSUMO NO VAREJO

conhecer a fundo o consumidor quando vai de compras

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