1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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O papel da intuição na tomada de decisões

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sala dos artigos de representação comercial

Quando Ray Alexander Kroc (5/10/1902 - 14/01/1984), representante comercial de equipamentos multimixer (para fazer milk shakes), comentou com seus assessores que estava interessado em comprar uma pequena rede de Lanchonetes, eles lhe aconselharam que não a comprasse.

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Mas ele não fez caso e seguiu seu instinto e comprou a pequena rede de lanchonetes McDonalds, O resto é história e uma história muito bem contada pela equipe do Jornal SDR de Representação Comercial (Artigo: Ray Alexander Kroc da Mc'Donalds define o que é ser Representante Comercial).

Todas as pessoas nascem com várias capacidades, cuja origem filogenética é difícil de rastrear. Estas habilidades se vão adormecendo à medida que vamos crescendo, socializando-nos e educando-nos. Depois do grande tsunami que afetou a diversos países africanos e do Sudeste Asiático em 2004, não se encontraram restos nem esqueletos de animais. Evidentemente, os animais conservam alguma capacidade de perceber sinais que os humanos esquecemos. E esta capacidade é o que chamamos intuição (Artigo: GESTOS QUE DELATAM: A LINGUAGEM SECRETA do sucesso).

Que é a intuição?: uma das definições de intuição mais acertada (ao menos, para mim) diz que a intuição é conhecer, sem saber como o conhecemos. É uma forma de conhecimento que nos ajuda a reconhecer as possibilidades de qualquer situação sem recorrer ao raciocínio e percebendo o oculto ou o que não aparece a simples vista. A intuição nos permite uma apreensão da verdade em forma imediata e precisa, obtendo conclusões verdadeiras baseadas em informação limitada (Artigo: A quem deve fidelidade o vendedor, ao cliente ou a Empresa representada?.

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Quando usamos a intuição?: como observamos anteriormente, o conhecimento intuitivo não está implantado por um processo consciente ou racional deliberado. A racionalidade precede e segue à intuição. A intuição não se sobrepõe, nem substitui ao pensamento lógico racional, simplesmente o complementa e melhora. Utilizamos a intuição quando:

Existe um alto grau de incerteza e insegurança.

A razão não atinge ou resulta insuficiente. Estamos no limite do conhecimento.
Os fatos disponíveis são limitados e não assinalam claramente o rumo a seguir. Há escassos precedentes.
O tempo é limitado e existe a pressão de achar a resposta correta. Isto é, usamos a intuição quando existem várias soluções alternativas entre as quais eleger e todas têm bons argumentos.

Podemos confiar na intuição para a tomada de decisões de negócios?: no mundo dos negócios, a intuição recebe diferentes nomes, como feeling, pressentimento, sensação, cheiro, instinto, 6º sentido, etc. À hora de tomar uma decisão, rara vez temos todos os elementos que precisamos. Em muitos casos, a informação disponível não é confiável. Então, devemos recorrer a outros recursos para decidir. Imaginemos que estamos por assinar um contrato. No entanto, um colaborador nos diz que a pessoa com a que estamos por fechar o negócio não lhe agrada. Por que?, perguntamos-lhe. Mas o colaborador é incapaz de explicar-nos seus motivos de forma racional através do discurso (Artigo: communication skills - destrezas na comunicação).
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Deveríamos fazer caso a esta intuição?: com freqüência, temos pequenos indícios sensórios, por baixo da linha da consciência, que produzem pequenas variações em nós. Percebemos algo não claro, que não sabemos o que é, e que nos faz duvidar e nos deixa num estado de incerteza. Duvidamos sem saber por que duvidamos. Os profissionais em vendas habitualmente enfrentam problemas que não estão claramente definidos, sem um algoritmo conhecido, sem causas únicas e identificáveis, nem a possibilidade de abordá-los seguindo um caminho lógico. E, para piorar as coisas, devem ser resolvidos em tempos breves. Assim, é praticamente inevitável que a intuição faça parte das decisões (Artigo: Crowdsourcing: rompendo os dogmas da inovação corporativa).

Mas o que precisamos é melhorar nossa intuição. Isto é, torná-la digna de confiança. Desta forma, a intuição nos levará na direção correta, para a informação significativa e nos ajudará a avaliar conclusões que se deduziram logicamente.

Melhorando nossa intuição: Peter Senge diz que os indivíduos dotados de elevado domínio pessoal (uma de suas conhecidas disciplinas) não se propõem eleger entre a razão e a intuição, como também não se lhes ocorreria caminhar com uma só perna ou olhar com um só olho. Daniel Goleman afirma: a sensibilidade intuitiva instantânea poderia ser o vestígio de um primitivo e essencial sistema de alarme, cuja função consistia em advertir-nos do perigo... Nossa capacidade intuitiva é algo que podemos reativar. Este acordar da intuição consiste em conhecer e abrir nossos canais de recepção, interpretar corretamente o recebido, e aprender a diferenciar uma intuição de um desejo e/ou um medo (Artigo: Sete passos para desenvolver um COMERCIAL Business Case).

Desta forma, poderemos aproveitar plenamente a nossa intuição para a tomada de decisões de negócios, como fez Ray Kroc quando seus assessores lhe recomendaram não comprar McDonald's. A intuição é, como diz Csikszentmihalyi: "uma cortiça mantida sob o água que sai e salta no ar quando se lhe solta". Nós também a vemos como uma borbulha que, ao chegar à superfície, mostra-se efêmera: há que estar atenciosos para captá-la.

PROF. Juan Carlos Rosman

Autor dos livros "O Homem Criador" e "Criatividade e Inovação na Empresa"

IESE - Instituto de Estudos Superiores da Empresa

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IESE - Instituto de Estudos Superiores da Empresa é uma escola privada fundada em 1958. O IESE Business School como é conhecido nos meios empresariais é a escola de pós-gradução em Administração de Empresa da Universidade de Navarra. Localizada no coração financeiro de Madri, o iese  é uma das melhores Business Schools do Mundo (confirmado por the Financial Times, The Economist, The Wall Street Journal, etc) sendo classificada constantemente entre as 5 melhores da Europa e entre as 20 melhores do Mundo. Com um perfil essencialmente empreendedor, criativo e inovador, o IESE atrai anualmente alunos do mais alto nível, procedentes de mais de 65 países.

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Outros excelentes artigos traduzidos e publicados pelo Jornal SDR, da IESE - Instituto de Estudos Superiores da Empresa:

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A psicologia da espera
Alto rendimento em vendas Os estilos de negociação
De cliente satisfeito a cliente rentável As chaves para uma boa venda
Marcas próprias e seu impacto na venda Cliente satisfeito abandona a empresa?

Seis bons conselhos para dirigir Vendedores

O papel da intuição na tomada de decisão
4 passos para conseguir um serviço excelente 6 bons conselhos para dirigir vendedores
Como melhorar os sucessos nos pontos de venda precision marketing: Marketing de precisão
Algumas pautas para dirigir uma equipe de vendas Definitivamente, o dinheiro não dá a felicidade
Negociação: lições e estratégias da frente de batalha Podemos predizer o que elegerão os consumidores?
Venda consultiva: a excelência no processo comercial Os erros que todo diretor comercial deveria evitar
É rentável pagar a um super para que exiba seu produto? a renegociação de preços entre vendedores e compradores
Como e por que se identificam os clientes com as empresas Pedidos individualizados: a gestão de estoques mais eficaz

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