1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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merchandising: você conhece as técnicas...? (B)

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sala das idéias e marketing  -  sala dos artigos de marketing

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O primeiro que devemos conhecer de nossos consumidores são os fatores endógenos e exógenos que lhe afetam à hora de abordar seu consumo. Como fatores internos ou endógenos entendemos suas percepções, suas motivações, suas atitudes, suas crenças e sua personalidade. Por outra parte, existem outros fatores externos ao próprio consumidor que também lhe afetarão, como são a família, os grupos que pertence, os grupos de aspiração, as influências pessoais e inclusive o momento social no que se desenvolve o ato de compra (artigo: Disparadores de compra para aumentar as vendas).

Tudo isto configura um mapa único do consumidor que nos deve guiar a desenhar o merchandising mais adequado.

Ademais, devemos compreender o comportamento do consumidor no ponto de venda, saber que tantos por cento de compra planejada realiza em suas visitas, quanto compra realizada por impulso e conhecer também as chaves do processo de compra, como reconhece seu problema, como consegue informação, como avalia as alternativas, como toma a decisão de compra e como realiza uma valorização de sua decisão depois da compra (artigo: vendendo através da cor do produto).

Quanto mais conheçamos  nosso consumidor dentro e fora do ponto de venda, mais ajustadas serão nossas ações de merchandising à verdadeira necessidade.

Objetivos e estratégias: nossos objetivos e nossas estratégias marcarão também o merchandising a realizar. Não será o mesmo merchandising se queremos realizar uma estratégia de intimidade com o consumidor que uma estratégia de inovação.

Produto e serviço: as características de nosso produto ou serviço, também marcarão nosso merchandising. Não é o mesmo vender açúcar, sal ou azeite, que produtos que serão colocados em zonas frias do estabelecimento e que requerem outro tipo de ações promocionais que qualquer produto de categoria de destino como pudessem ser os refrigerantes (ARTIGO: Vender mais, melhor e de forma inteligente).
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Merchandising de fabricante-merchandising de distribuidor: é importante, na hora de fixar um plano de ação de merchandising, distinguir por uma parte o merchandising que pode desenvolver o fabricante, e por outro o que desenvolve o Representante, distribuidor ou atacadista.

Na época mais industrial baseada na produção, onde os fabricantes possuíam todo o poder de negociação, o pouco merchandising que se realizava era quase que imposto, com uma grande atomização e escasso poder, deviam seguir-se às intenções dos fabricantes. No entanto, faz mais de 20 anos, com a chegada das concentrações das centrais de compra, o panorama mudou e os representantes, distribuidores e atacadistas, começaram a adquirir poder, impondo aos fabricantes uma série de condições que para muitos foram inaceitáveis e lhes levaram fora do mercado em pouco tempo.

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Tradicionalmente, o merchandising do fabricante tendia a que este era uma continuação de sua campanha promocional realizada fora do ponto de venda e tentasse a uma melhor disposição no estabelecimento com o fim de obter uma maior venda e uma maior rotatividade de seu produto, sem ter em conta as necessidades do cliente. Por sua vez, o merchandising dos clientes o que procurava era ajustar seu sortimento de tal forma que conseguissem a maior rentabilidade por metro quadrado da superfície. Desejavam encontrar o sortido mais adequado, sem importar a marca, que lhe permitisse aumentar a rotação de suas diferentes seções (artigo: é rentável pagar a um super para que exiba seus produtos?).

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Isto provocou um absoluto desencontro entre fabricante e cliente, sobretudo nos anos 80 e princípios dos 90, onde o fabricante lançava marcas e ações ao mercado sem contar com o cliente para ganhar lugar no linear e o cliente, por sua vez, realizava constantes crivas de produtos se não funcionavam de forma quase imediata. Esta situação levou a que o número de referências de estoque
(SKU - Stock Keeping Unit - Unidade de Manutenção de Estoque), fosse praticamente impossível de manejar para o fabricante, para o cliente e inclusive para o consumidor (artigo: desinteligências e desastres nos estoques).

Tudo isto mudou depois do histórico acordo entre Wall Mart e Procter & Gamble, que puseram em marcha o famoso ECR (Efficient consumer response) que consistia em trabalhar de forma conjunta para ajustar o sortimento às verdadeiras necessidades do consumidor, diminuindo referências e gerindo conjuntamente o merchandising no ponto de venda entre fabricante e cliente.

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ECR: projeto lançado a partir das anteriores experiências de quick response aplicadas a esforços conjuntos nas cadeias de abastecimento. Neste projecto, fornecedores, distribuidores e varejistas trabalham em conjunto para levarem o produto e um conjunto de serviços com maior valor ao consumidor final a um custo menor, através do combate às ineficiências e aos custos desnecessários, reorganizando toda a cadeia de abastecimento e centrando-a no consumidor.

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Quick response logistics: é uma operação derivada do just-in-time aplicada à cadeia de abastecimento. A idéia base é captar as vantagens da time-based logistics, ou da competitividade baseada no tempo, para o que é essencial desenvolver sistemas de resposta rápida e eficaz. Desta forma, a QR é uma expressão umbrella empregue com o intuito de cobrir sistemas logísticos de informação e princípios JIT

E em que situação nos encontramos hoje?: hoje em dia nos encontramos num equilíbrio de poder, já que muitos fabricantes recuperaram parte do poder que perderam graças a que voltam novas formas de comprar e de consumir, enquanto os clientes seguem com sua concentração e consolidação e mantêm sua cota de poder graças a fenômenos como as marcas próprias. Ainda que quem realmente tem o poder hoje por hoje é o consumidor, que possui uma grande informação e muita oferta, o que lhe permite mudar de marca ou ensina de maneira rápida e sem grandes custos de saída. E nesta situação de equilíbrio, fabricantes e clientes começaram uma colaboração constante para unificar suas práticas de merchandising e adaptá-las às verdadeiras necessidades do consumidor (artigo: quanto mais caro, melhor...).

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Fabricantes e clientes trabalham agora em muitos casos, planos conjuntos de promoções e merchandising, estabelecendo colaborações a longo prazo onde o fabricante considera muito mais ao cliente e estabelece para ele um plano sob medida com produtos e ações específicas e adaptadas. Tudo isto se engloba numa disciplina de relativa recente criação denominada Trade Marketing, que se encarrega de estabelecer dito trabalho relacional entre fabricante e cliente. Por tanto, para melhorar o merchandising, o segundo passo é que o fabricante tenha em conta o trade marketing e, depois de analisar o valor dos clientes de canal, estabeleça para aqueles mais importantes, um trabalho específico e de colaboração a meio e longo prazo, para melhorar sua rentabilidade no ponto de venda.

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