1999

Sistema de Representação Comercial para Representantes Comerciais

2018

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SDR - Sistema de representação, Vendas e Serviços

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merchandising: você conhece as técnicas...? (E)

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sala das idéias e marketing  -  sala dos artigos de marketing

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A publicidade no ponto de venda: dentro do ponto de venda, realiza-se um tipo específico de publicidade que pretende atrair a atenção para seções, depois para produtos e finalmente para uma marca determinada. Neste caminho, há muitas técnicas para pô-la em marcha. Para atrair às seções se costumam empregar todo tipo de cartazes, como aéreos que penduram do teto ou bandeiras que vão do solo até uma média altura. Os aéreos são melhores para grandes tetos e grande superfície e as bandeiras para pequenos comércios. Há que empregar tipografia clara que se leia desde a mais de dois metros e normalmente se costumam fazer de duas caras e com cores atraentes (artigo: A magia das cores e como utilizar corporativamente).

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Uma cor muito empregada é o amarelo, que chama a atenção sobre determinadas seções. Normalmente a cor amarela e o vermelho se empregam para anunciar ofertas enquanto outros mais planos se empregam para sinalizar as seções. A megafonia também permite aos clientes guiá-los para determinadas seções onde há ofertas ou queremos que vão para comprar um determinado produto. Também podemos fazer que algum produto da seção saia de sua zona ao encontro dos clientes em corredores (artigo: A diferenciação é a chave para evitar a guerra de preços).

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Isto se realiza através de PLVs, displays, expositores, ilhas, floor stands, recipientes, palets, mastros publicitários, cabeceiras de gôndola. Em geral, todos estes recursos têm a intenção de destacar um determinado produto dentro ou fora de sua seção e acercá-lo ao cliente para facilitar sua compra por impulso. Recomenda-se que nas pilhas, floor stands ou ilhas, sempre tenham produto, que não fiquem vazios, porque aparte de perder um espaço de venda importante e caro e gera-se uma sensação negativa no cliente. As pilhas também não devem estar com o produto impolutos e colocado sem tocar. Comprovou-se que a gente sente receio a tocar um produto se as pilhas estão sem mover, por medo a que se caia o produto (artigo: Disparadores de compra para aumentar as vendas).

Temos que fazer que os produtos se vejam que estão tocados para romper essa barreira e que tenha o suficiente produto para que não de sensação negativa, mas não demasiado para que não pareça que o produto não se vende. Recordar que os produtos em pilhas ou recipientes desordenados sempre dão sensação de oferta ou preço rebaixado e isto atrai aos clientes.

Outros elementos como os adesivos no solo e os folhetos também são muito empregados no ponto de venda. Os adesivos têm o inconveniente de que sua duração é escassa, porque rapidamente se deterioram e que captam menos a atenção do cliente. O folheto costuma estar na porta primeiramente ou saída e serve para pre-dirigir aos clientes para determinadas zonas com ofertas concretas. Por suposto, nunca colocar bandeiras apoiadas no produto. O cliente não pega esses produtos por medo a que se lhe caiam e ser o centro de atenção do resto de clientes. Uma vez na seção, podem-se destacar alguns produtos com stoppers ou shelf extended que saiam do linear e indiquem a oferta de um determinado produto.

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E com respeito ao produto, quanto mais repetição, mais impacto. Se colocamos referências seguidas de muitos produtos diferentes, o consumidor se perde entre tanta oferta. É melhor menos referências e mais repetição. Por suposto, cuidar o packaging do produto para que combine a atração do cliente, com o manejo e o uso cômodo. Nas etiquetas, mensagens curtas e facilmente legíveis, com textos com grande corpo de letra. Ter em conta que os vasilhames de cristal dão sensação de higiene e limpeza e também de confiança, mas são mais frágeis do que o plástico. Por último, ter em conta que as publicidades em ponto de venda nem têm de ter uma duração superior aos 15-20 dias, porque nesse momento começam a passar despercebidas, além de que se produz a deterioração de muitos dos materiais, o qual gera uma sensação negativa no cliente.

Promoção em ponto de venda: aqui podemos incluir os sorteios, os concursos, a partilha de samplings, as degustações, vales desconto e os auto-liquidáveis, bem como as promoções em preço, em quantidade ou em produto. Os sorteios e os concursos pretendem gerar animação no ponto de venda, promover a compra de algum produto do sortimento em especial que se quer dar a conhecer ou que se quer desovar estoque. Nos sorteios, não se deve deixar passar muito tempo desde que se participa até que se dá o prêmio. Se é um sorteio longo, devem-se ir dando prêmios em decorrência do mesmo. A mecânica tem de ser fácil e se tem de ter em conta se queremos contar com a participação ou não do estabelecimento, sabendo que muitas vezes a colaboração é difícil. O mesmo ocorre com os concursos. Normalmente se costumam premiar com poucos prêmios e muito atraentes ou com muitos prêmios de menor valor (artigo: O sampling como ferramenta promocional).

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A entrega de amostras se pode realizar junto ao produto ou repartindo-a no próprio estabelecimento nas caixas ou com dispensadores. Se o fazemos junto ao produto, só nos limitamos a compradores desse produto, com o que fomentamos venda cruzada sobre clientes que já temos. Ademais, o produto se faz mais atraente para outros clientes, mas tem como inconveniente sua manipulação e sua colocação no ponto de venda, que ocupa mais lugar. Se o deixamos repartir ao estabelecimento, pode que não faça a partilha eqüitativa e ou nem sequer o reparta. Se colocamos um dispensador, ocupamos espaço de venda com um produto não vendável e isso baixa a rentabilidade do espaço, além de que por ser presente o tomará muita gente que realmente não esteja interessada (ARTIGO: ATÉ TERMINAR OS ESTOQUES... Tudo a R$: 9,99).
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As degustações permitem antecipar a prova de um produto e fazer que os clientes possam depois desviar-se à compra do mesmo. Esta técnica deve ir sempre acompanhada por outras técnicas de merchandising como bom apoio em ponto de venda com publicidade, boa colocação em linear, porque se não fica perdida. E deve estar nas zonas quentes, já que nas frias quase ninguém o provaria. Ademais, se são produtos naturais ou frescos, devem estar constantemente renovando-se para dar uma boa imagem. Os vales desconto são outra das promoções típicas dos estabelecimentos. Estes vales podem ser diferidos, pelo que geras mais fidelização porque faz que o cliente volte à loja, onde gera uma satisfação imediata no cliente e fomenta mais a compra por impulso. Tudo depende do produto e de nossos objetivos.

Por último, as promoções em preço ou presente de produto ou desconto devem ter em conta que não podem durar muito tempo e que têm por objetivo introduzir um novo produto ou remover seu estoque para gerar mais rotação. Os 3 x 2 ou a escada de preços (compra um por x dinheiro, dois por x ) são táticas que pretendem camuflar a sensação de que a promoção está vendendo produtos de menor qualidade a fora de temporada.

Merchandising de experiência: por último, ressaltar que dentro dessa tendência existente na atualidade que pretende converter o ponto de venda numa experiência para os cinco sentidos, destacar que o emprego da música pretende criar ambientes determinados e que a música afeta à velocidade de circulação do cliente. A música mais descontraída nos permite tê-los mais tempo no ponto de venda e a música mais rítmica acelera sua saída (isto se faz muito para provocar a saída de gente quando há muita afluência ou quando vai fechar o estabelecimento). Outro aspecto importante é a iluminação. As luzes tênues geram ambientes recolhidos onde a gente permanece mais tempo, enquanto a exposição mais direta e forte diminui o tempo de estadia. A luz forte chama a atenção para um determinado lugar, pelo que se costuma empregar em zonas frias. O cheiro dos produtos também é uma forma de atrair aos clientes. O mais clássico é o do pão. Nas grandes superfícies, quase sempre funciona o forno de pão para atrair-nos pelo cheiro (ARTIGO: Cheirinhos que nos fazem comprar).

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Curiosidades sobre o comportamento no ponto de venda do consumidor: para finalizar, ressaltar algumas curiosidades relacionadas com o comportamento no ponto de venda do consumidor observadas pelo autor Paco Underhill (EXCELENTE BIBLIOTECA) em seu livro: Por que compramos?

Aos compradores não agrada que lhes rocem por detrás quando estão comprando..
Os homens não removem o material exposto e tomam o primeiro produto da exposição, ao contrário das mulheres..
A zona de pagamento é a mais importante porque se dirime muita compra por impulso já que se está num momento “cativo” e sem muitos impactos e porque as longas filas desalentam à entrada no estabelecimento..
As mesas depois da zona de aterrissagem aumentam a venda do produto ali exposto mas freiam o passo ao interior da loja.
Quanto mais contato exista entre cliente e empregado da loja, mais possibilidades há de compra.
Não coloque empregados nem publicidade nem expositores na zona de aterrissagem, é inútil.
A gente não vai comprar com as mãos vazias e se as têm cheias não compram mais. Recoloque as cestas e as bolsas de compra nas seções do estabelecimento e não só nas caixas ou na entrada.
Os cartazes têm que ser legíveis num tempo de 2-3 segundos e a 5 metros.
As filas, escadas rolantes ou elevadores são os lugares ideais para colocar publicidade, porque o cliente não está pensando em nada e tem um momento no que pode atender com mais tranqüilidade.

Potenciar que a gente toque o produto: como verão, se seu negócio está nesse setor no que 70% das compras se dirimem por impulso ou no ponto de venda, a ciência do merchandising é fundamental para melhorar sua rentabilidade e fazer do ponto de venda uma experiência inesquecível. Mas todos estes conselhos se podem resumir numa só premissa: conheça bem a seu cliente. Essa é a chave e onde você deveria pôr todo seu esforço. Está em sua mão (ARTIGO: Amostras grátis de alimentos aumentam as vendas?).

Prof. OSCAR FAJARDO

Portal Entrepreneur

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